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Mulheres na PM: Eskudlark encaminha solução junto ao governo
O presidente da Comissão de Segurança Pública da Assembleia, deputado Mauricio Eskudlark (PSD), esteve reunido na quarta-feira (23) com o secretário da Casa Civil do governo do estado, Nelson Serpa, em busca de uma definição sobre as mulheres que passaram no concurso para a Polícia Militar, mas que não foram chamadas por ultrapassarem a cota de 6% determinada por lei estadual para a presença de integrantes do sexo feminino na corporação.
Uma comissão representativa das 211 mulheres aprovadas acompanhou a reunião. Há perspectivas de que a situação evolua para uma solução administrativa e legal favorável nos próximos dias a partir de encaminhamento conjunto com a Procuradoria Geral do Estado, disse o deputado, já que o governador Raimundo Colombo também já se manifestou favorável à incorporação das mulheres, solicitando agora um parecer jurídico fundamentado, tendo em vista a excepcionalidade do caso.
“Uma ideia levantada é que as aprovadas integrem uma lista de espera, tendo preferência nos futuros chamados para ocupação de vagas”, disse Eskudlark, tendo em vista que também que não foram aprovados candidatos do sexo masculino em número suficiente para as necessidades da segurança pública do estado. O deputado disse que considera importante a participação das mulheres no setor, tanto no policiamento de como nas atividades administrativas.
Policiais civis
O parlamentar também esteve reunido, nesta semana, com o secretário da Fazenda do Estado, Antonio Gavazzoni, quando foi discutido o reajuste salarial para a Polícia Civil. “Ainda que as negociações estejam interrompidas, não podemos deixar a categoria sem uma resposta. O governo mantém os índices de reposição anteriormente propostos, que consideramos razoáveis, tendo em vista a atual situação econômica do país”, observou.
Eskudlark disse ainda que tem recebido apelos da categoria policial de diversas partes do estado no sentido de agilizar a chegada do projeto/proposta salarial do governo para ser votada na Assembleia Legislativa e apelou para a sensibilidade dos lideres do Sindicato dos Policiais Civis (Sinpol/SC) em ampliar as negociações para um acordo com o governo. Caso contrário poderá ser mantida a legislação atual de reposição anual dos salários, que poderia não ser tão favorável à classe quanto a proposta atual do governo, argumentou.
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Deputado Maurício Eskudlark
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