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02/12/2016 - 17h10min

Velório no estádio da Chapecoense deve se estender até o meio da tarde

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Homenagens às vítimas do acidente com o avião da Chapecoense não param na Arena Condá

O velório coletivo dos integrantes da Chapecoense e dos jornalistas que acompanhavam a delegação na trágica viagem para a Colômbia deve começar por volta das 11 horas deste sábado (3). Essa é a previsão dos organizadores da homenagem, que ocorrerá na Arena Condá, em Chapecó.

O vice-governador de Santa Catarina, Eduardo Pinho Moreira (PMDB), confirmou que as homenagens às vítimas do acidente começarão antes, ainda no Aeroporto Serafim Bertaso. Lá, o presidente Michel Temer fará a entrega da Medalha do Mérito Esportivo aos familiares dos mortos.

A previsão inicial é de que o primeiro avião vindo de Medellín com os corpos chegue por volta das 8 horas de sábado. Às 8h15, chegará a segunda aeronave, e em mais 15 minutos o terceiro e último avião.

O deslocamento do aeroporto até a Arena Condá do comboio trazendo os caixões deve demorar em média uma hora. Mas esse tempo pode ser maior, dependendo das condições climáticas do dia. Há previsão de chuva para Chapecó, especialmente na manhã de sábado.

Uma vez chegando ao estádio, os caixões serão retirados, um a um, e entrarão por um dos portões da ala sul. Todos passarão por um cordão humano, formado por lanceiros do exército. Depois, eles serão colocados em um local coberto, ao qual apenas os familiares terão acesso.

As autoridades e a imprensa ficarão em pontos separados do estádio, no gramado e em parte da arquibancada principal. Os portões serão abertos ao público 45 minutos após a chegada dos caixões. Ainda não há previsão de quando eles serão liberados. "Nós acreditamos que se tudo transcorrer dentro do previsto essa homenagem vai se encerrar no meio da tarde, entre 14 e 15 horas", disse Pinho Moreira.

A Chapecoense divulgou uma nota no fim da tarde desta sexta-feira, na qual fez algumas recomendações ao público. A população deve evitar levar crianças menores de 5 anos ao velório. A coordenação do evento sugere que os torcedores usem ou tragam tecidos brancos, lenços e bandeiras.

Solidariedade
Além dos torcedores, diversas autoridades passaram pela Arena Condá nesta sexta para prestar solidariedade aos familiares e amigos das vítimas. "Só quem perdeu um ente querido sabe que a solidariedade e o apoio contribuem para o conforto. É o que podemos fazer agora", comentou o vice-governador de Santa Catarina.

Os deputados do PSDB Marcos Vieira e Leonel Pavan também estiveram no estádio. Eles ressaltaram a importância da união das pessoas para prestar solidariedade às vítimas e seus familiares. "Esse momento trágico conseguiu mostrar ao mundo o quanto as pessoas são boas, como a solidariedade ultrapassa fronteiras", resumiu Pavan.

O presidente da Assembleia Legislativa, deputado Gelson Merisio (PSD), esteve na arena no período da tarde. Ele comentou da necessidade de dar as condições para que as famílias sofram o menos possível nos próximos dias e também ressaltou a importância da reestruturação da Chapecoense já para o começo de 2017. "Já no Campeonato Catarinense, temos que ter um time forte e competitivo. Será a melhor homenagem que poderemos fazer para aqueles que partiram", disse.

Também estiveram na Arena Condá o senador Dário Berger (PMDB), o deputado federal Valdir Colatto (PMDB), além do secretário de Estado da Fazenda, Antônio Gavazzoni.

Quem deveria estar recebendo apoio neste momento difícil deu uma lição de força e solidariedade, mesmo diante da perda trágica de um filho. A mãe do goleiro Danilo, Alaíde Padilla, veio de Cianorte (PR) para receber o corpo do filho. Mesmo muito emocionada, ela conversou com vários jornalistas. E consolou aqueles que perderam amigos e colegas de profissão no acidente.

A solidariedade também partiu de muitos anônimos, como os voluntários que auxiliaram a população de Santa Maria (RS) na tragédia da Boate Kiss, em janeiro de 2014. Muitos vieram para Chapecó. Além de distribuir água, balas e lanches para quem está trabalhando na Arena Condá, ofereciam apoio psicológico para aqueles que precisassem. 

Marcelo Espinoza
Agência AL

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