Assembleia Legislativa do Estado de Santa Catarina Agência AL

Facebook Flickr Twitter Youtube Instagram

Pesquisar

+ Filtros de busca

 

Cadastro

Mantenha-se informado. Faça aqui o seu cadastro.

Whatsapp

Cadastre-se para receber notícias da Assembleia Legislativa no seu celular.

Aumentar Fonte / Diminuir Fonte
24/05/2013 - 13h09min

Unale: Eduardo Campos ressalta transparência e combate à desigualdade

Imprimir Enviar
Governador Eduardo Campos, durante palestra na conferência da Unale. FOTO: Carlos Kilian/Agêcia AL

Num auditório lotado pela expectativa da palestra mais concorrida da XVII Conferência da Unale, na Grande Recife (PE), na tarde desta quinta-feira (23), o governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), abordou o tema “Equilíbrio federativo e desenvolvimento sustentável”. Com uma aprovação de 92% do seu governo, segundo institutos de pesquisa, ele enumerou desafios como transparência, controle social, eficiência de gestão e combate à desigualdade.

Campos fez um histórico da política desde os anos 80, na transição democrática, passando pela estabilidade econômica na década seguinte, destacando a responsabilidade fiscal, solidez do sistema financeiro, controle da inflação e respeito aos contratos. Elogiou iniciativas como a ampliação de crédito, complementação de renda (Bolsa Família) e aquecimento do mercado interno com a melhoria dos salários e aumento da oferta de empregos. ”A crise de 2008 foi marcada pela ganância, irresponsabilidade. Até hoje o mundo tenta se salvar e o Brasil se salvou no mercado interno”.

Reformas
Com a experiência adquirida de 16 anos na Câmara dos Deputados e no segundo mandato no Executivo, o palestrante pregou uma discussão nacional sobre a reforma política e a unificação das eleições. “A reforma pode acontecer mais adiante para que possamos votar em 2014 distante do tema. Já a unificação precisa ser debatida sem birras eleitorais”.

A reforma tributária, segundo Campos, passa pelo compartilhamento de tributos entre as três esferas de governo, pois atualmente estados e municípios têm grandes dificuldades de investimentos devido à concentração dos recursos públicos pela União. “O problema número 1 da saúde é o subfinanciamento do SUS, o governo federal em 2010 bancou apenas 45% dos gastos com saúde, contra 75% em 1990”.

Ações e pacto
O crescimento do PIB de Pernambuco  acima da média nacional e do Nordeste foi mostrado para apresentar as ações do governo na saúde, educação, segurança pública, denominado pelo governador como nova prática política. “A política patrimonialista, fisiológica, será vencida pelos fatos e, cada vez mais, temos que criar mecanismos de participação do povo. Optamos pela interiorização ao ouvir mais de 4 mil instituições em plenárias por todo o estado”, relatou.

Eduardo Campos enfatizou que o pacto federativo deve eliminar a burocracia para uma melhor distribuição de renda em prol de estados e municípios. “Temos que fazer da crise uma oportunidade para crescer e promover inclusão social”.

Agiotagem
O deputado Joares Ponticelli (PP), presidente da Assembleia Legislativa de Santa Catarina, qualificou de agiotagem o crescimento da dívida dos estados com a União, informando que Santa Catarina já pagou o dobro do montante da dívida e ainda deve uma grande quantia, o que compromete os investimentos do estado nos serviços públicos.

“É urgente a reconstrução do pacto federativo porque presenciamos a falência do SUS e da capacidade de investimento de estados e municípios. Isto tem que ser levado ao debate eleitoral”.

Rubens Vargas
Agência AL

Voltar