Uso de bactéria para combater aedes aegypti avança na Alesc
O método “Wolbachia” é defendido pelo autor Sérgio Guimarães
A um mês para o verão, o projeto de lei de autoria do deputado Sérgio Guimarães (União) que pretende tornar o uso do método “Wolbachia”obrigatório em Santa Catarina foi admitido pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ). Para o deputado, a aprovação assegurada pelo colegiado,
O método Wolbachia é um instrumento que, em laboratório, modifica o mosquito com a introdução da bactéria Wolbachia no Aedes Aegypti, que bloqueia o vírus da dengue. O modelos não é novo, os primeiros experimentos foi na Austrália e já é referência na contenção do inseto infectado.
No Brasil, o uso em Niterói (RJ), já apresentou resultados de eficiência. O município teve 100% da cobertura pelo sistema. Lá, a queda em casos de dengue caiu 70%, chikungunya caiu 60% e o zikavírus foi reduzido em 40%.
A iniciativa de Sérgio Guimarães ganha força, pela preocupação do governo do estado com o volume de casos registrados. Dados da Dive apontam que 300 mil pessoas foram infectadas pela dengue e 300 catarinenses morreram em decorrência de complicações da doença. O projeto de Guimarães foi admitido no dia nacional de combate à dengue, comemorado em 19 de novembro.