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18/08/2015 - 16h46min

Para Dirce, a institucionalização da Bancada Feminina foi uma vitória da mulher catarinense

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Deputada Dirce Heiderscheidt FOTO: Eduardo Guedes de Oliveira/Agência AL

  Ao se despedir da coordenação da Bancada Feminina da Assembleia Legislativa, a deputada peemedebista Dirce Heiderscheidt acredita que os avanços aconteceram mas os desafios do universo feminino no Estado para a implantação de políticas públicas efetivas ainda são imensos. Destaca que um feito pode ser considerado histórico para incrementar a participação feminina na vida pública em Santa Catarina. O Estado desponta, novamente, no ineditismo ao oficializar a criação da primeira Bancada Feminina no Poder Legislativo do país. “Um avanço na luta pelo empoderamento de poder da mulher catarinense”, informa.   

A institucionalização da Bancada Feminina irá oportunizar o desenvolvimento de ações e de  políticas públicas voltadas à mulher, oferecendo mais estrutura e oportunidade de trabalhar em conjunto com prefeitas, vice,  vereadoras e outras lideranças que atuam nos movimentos de mulheres. “A mobilização será mais resolutiva”. 

A parlamentar acredita que  é necessário mudar o atual quadro da ínfima participação feminina na vida pública nacional.  Fala que apesar da mulher ser a maioria do eleitorado brasileiro, a participação feminina na política ainda é pequena.

“ Com  51,95% do eleitorado no país,  o percentual de mulheres na vida política ainda é irrisório. Santa Catarina dá o primeiro passo no país para mudar essa realidade ao institucionalizar a Bancada Feminina. Uma vitória de todas as mulheres catarinenses”. 

Mas não é somente esse pleito que as mulheres reivindicam.  Comenta ue a Bancada Feminina conseguiu construir uma rede de luta com todos os poderes instituídos, do Judiciário, Governo Estadual, Segurança Pública, enfim. 

A instalação em Florianópolis da Casa da Mulher Brasileira,  um projeto do governo federal que exige, é um exemplo dessa parceria de lutas.  O espaço, que reúne serviços públicos de segurança, justiça, saúde, assistência social, acolhimento, abrigo e orientação para trabalho, emprego e renda, está sendo pleiteado por lideranças femininas catarinenses de todos os poderes.

Outro desafio que assusta : a violência contra a mulher. Mesmo com a Lei Maria da Penha, os números de violência praticada contra a mulher ainda são assustadores em Santa Catarina e no país. Nas últimas três décadas, 92 mil mulheres foram assassinadas no Brasil. De acordo com o Mapa da Violência, Santa Catarina ocupa a 25ª posição no ranking, com uma taxa de 3,5 assassinatos a cada 100 mil mulheres. Por isso, observa, existe todo o empenho na implantação da Casa da Mulher Brasileira em Florianópolis.

“As conquistas são gradativas e os desafios ainda são muitos para todas, nós,  mulheres”, avalia a parlamentar que cita a inauguração da Galeria Lilás, um espaço para homenagear todas as 12 deputadas eleitas pelo Parlamento até o momento, como uma reverência a mulher catarinense.

A partir do dia 19 de agosto, a deputada Ana Paula Lima (PT) assume a coordenação da Bancada Feminina.

 

Jornalista Valquíria Guimarães
Assessoria de Comunicação
Deputada Dirce Heiderscheidt

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