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26/11/2013 - 13h29min

Padre Pedro propõe política de apoio à bacia leiteira do Oeste

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Deputado Padre Pedro Baldissera (PT). Foto: Carlos Kilian/Agência AL

Um projeto de lei que começa a tramitar nesta semana, na Assembleia Legislativa, prevê a criação de uma política específica de desenvolvimento para a bacia leiteira da Mesorregião do Oeste Catarinense. Segundo o autor da proposta, deputado Padre Pedro Baldissera (PT), o foco é agir sobre os problemas que impedem o crescimento e prejudicam a renda – e a qualidade de vida – das famílias no Oeste e Extremo Oeste, regiões que abrigam as maiores produções de leite do Estado.

O texto prevê uma avaliação do setor leiteiro a partir de indicadores técnico-científicos, e das análises feitas pelas próprias famílias que atuam na área. Entre os principais problemas já identificados estão a necessidade de introdução de pastagens perenes e melhoramento das pastagens naturais, projetos de irrigação, correção do solo, controle diferenciado da sanidade animal, organização da escala de produção, programa específico de assistência técnica, disponibilização de laboratório de analise do leite, derivados e antibiograma e a capacitação da mão de obra.

Recursos para uma política dirigida
O objetivo é não só garantir recursos, mas principalmente ordenar os investimentos para a resolução dos principais problemas do setor, envolvendo prefeituras, Governo do Estado, instituições de pesquisa e extensão, sindicatos, entre outros. O prazo total é de dez anos, com duas revisões por ano para avaliar a execução prática das atividades.

“Baseamos a avaliação em uma carta aprovada por mais de 500 representantes do setor em 2005, em São Miguel do Oeste. Infelizmente, os problemas apontados nesta carta, há oito anos, continuam atuais. É isso que defendemos: precisamos resolver estas questões para que, efetivamente, estas famílias possam trabalhar com segurança e o Estado ganhe”, afirma o parlamentar.

Santa Catarina responde por cerca de 7% da produção brasileira de leite. Em número de famílias, a atividade disputa a primeira colocação com a fumicultura; são mais de 50 mil famílias comercializando somente para as indústrias. As regiões Oeste e Extremo Oeste produzem mais de 70%. “E temos outro dado que é o alcance social da atividade. Mais de 85% das 30 mil famílias da agricultura, na região Extremo Oeste, se dedicam à atividade. Tem efeito na economia dos municípios, em tudo”, destaca Padre Pedro.

Problemas não resolvidos
Entre os problemas apontados na carta do setor, de 2005, e que seguem causando prejuízos até hoje estão o acesso desigual ao crédito rural e a adoção de medidas privilegiando somente produções maiores e capitalizadas, política que contribui para a concentração da atividade e a exclusão de muitas famílias, como ocorreu na suinocultura.

Outras questões são o endividamento das famílias com investimentos que não representaram, efetivamente, ganhos na produção, a concorrência com importados cuja taxação e fiscalização é deficitária, a burocracia na implantação e no fortalecimento de agroindústrias familiares e a ausência de garantia aos produtores, por parte das indústrias.  “São exemplos claros de que falta, aqui, uma política de apoio e fomento organizada. Vamos melhorar a renda e, a longo prazo, criar uma realidade social diferente no setor”, complementa Padre Pedro.


Cássio Turra - Assessoria de Imprensa
Deputado Padre Pedro Baldissera (PT)
(48) 3221-2726 / (48) 9947-2049
www.padrepedro.com.br

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