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05/04/2016 - 16h33min

O machismo é o medo dos homens das mulheres sem medo, cita Ana Paula

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Deputada Ana Paula Lima

A deputada Ana Paula Lima (PT) afirmou nesta terça-feira (05), na tribuna da Assembleia Legislativa, que com o passar do tempo, a violência contra a “mulher presidenta” tomou uma dimensão sem limites, saindo da violência velada para a capa de jornais e revistas. “Por não conseguirem vencer as eleições de forma democrática, não conseguirem atingir a ética da presidenta Dilma e a transparência com que conduz o país, e por não conseguirem criminalizar seus atos enquanto presidenta, tentam criar situações para atacá-la enquanto mulher”, disse. Segundo Ana, os movimentos de mulheres e feministas têm se posicionado firmemente contra estas práticas sexistas e misóginas.

Ana Paula citou mais um triste episódio desta lamentável história ocorrido no último final de semana. “A revista Isto É na sua capa agrediu a nossa presidenta e as mulheres do nosso país espalhando machismo, especulação e misoginia. Um verdadeiro desserviço para toda a sociedade, tanto na política quanto na defesa dos direitos das mulheres”, denunciou. Na foto de capa, a revista publicou uma imagem da presidenta retirada da comemoração de um gol da seleção brasileira na Copa para demonstrar a suposta “fúria e o descontrole da presidenta”.

“São acusações injustificáveis contra uma chefe de Estado e de governo de uma das maiores economias do mundo, eleita pelo voto popular, e que tem enfrentado uma campanha difamatória que tenta, antes de tudo, atacar e humilhar a mulher Dilma e não questionar ou criticar seu trabalho público”, lamentou.

Ana Paula disse que as agressões que Dilma vem sofrendo afrontam a todas as brasileiras. “É isto que o machismo e a misoginia fazem. Percebam a diferença: se choramos, somos sensíveis demais, se nos mantemos firmes, somos descontroladas e instáveis. Não há, de acordo com esta sociedade machista, como sermos boas o suficiente”, denunciou. Para a deputada, é visível sim o descontrole, o despreparo e o desespero, mas não da presidenta, e sim desta mídia golpista, que difama, julga e condena baseada em superficialidades, mexericos, especulações e interesses escusos.

Conforme a deputada, desde o momento em que o Partido dos Trabalhadores lançou o nome da Dilma como candidata para disputar a presidência da República em 2010, eclodiu uma onda de violência nunca vista contra as mulheres. “Durante a campanha, Dilma sofreu vários ataques e graves agressões contra o seu modo de agir, de vestir, da forma firme que conduz sua vida pessoal, profissional e política. Violência esta que se expressou pelo simples fato de ser mulher, e se intensificou quando foi eleita a primeira mulher presidenta do Brasil.”

Ana Paula citou também o fato de um colunista da Folha de São Paulo dizer que é preferível o impeachment do que um assassinato. “Ora senhores, que colocação, que liberdade é essa de insultar a presidenta? É urgente dar visibilidade e debater exaustivamente com a sociedade os motivos pelos quais se criou uma onda de ódio e intolerância contra a nossa presidenta”, reclamou.

Ana Paula disse que a violência contra Dilma é replicada no dia a dia das mulheres brasileiras e citou Eduardo Galeano que dizia que “o machismo é o medo dos homens das mulheres sem medo”. “É o medo dos homens as mulheres que ousam serem fortes, independentes, que assumem posições de poder e liderança”, afirmou.

 

 

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