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Padre Pedro considera repugnantes as fake news sobre o RS e propõe união para reconstrução
FOTO: Rodolfo Espínola/Agência AL
O deputado Padre Pedro considerou condenável e repugnante a exploração política da tragédia do povo gaúcho por parte de setores extremistas que vêm com suas fake news disseminando ódio, preconceito e desunião no país.
“É preciso alimentar a esperança e construir juntos uma empatia com aqueles que sofrem o dia a dia, que perderam tudo e num gesto de solidariedade une cada vez mais o nosso país.”
Padre Pedro ressaltou que o extremismo político nega a crise climática a nível mundial, mas que precisamos encará-la com muita seriedade. “Pelos estudos, cientistas nos desafiam a nos inteiramos cada vez mais sobre o assunto, pois teremos acentuados desastres como o que hora estamos enfrentando.”
Segundo o deputado, o desafio é construir juntos ações e políticas em defesa da vida. “Como parte integrante da política brasileira, construir aqui de forma consciente e coletiva para fazer os enfrentamentos necessários para amenizar esta situação. É preciso discernimento e os pés no chão para avançar e estabelecer relação harmoniosa com o planeta.”
Catástrofe climática
O deputado Padre Pedro afirmou que a catástrofe climática do RS é a mais pesada e dura de toda a história. As chuvas e inundações que castigam o Rio Grande do Sul há mais de duas semanas já causaram a morte de 151 pessoas e 104 desaparecidos.
“Os números colocam a tragédia no estado gaúcho em uma triste lista de enchentes e deslizamentos com os maiores números de mortos do país. O número de desabrigados, que já são mais de 538 mil pessoas, já ultrapassa a população de Florianópolis.”
O parlamentar evidenciou os esforços do presidente Lula, que foi três vezes ao Rio Grande do Sul e mobilizou rapidamente ministros e recursos do governo federal. “Em um esforço de união nacional, liderou os demais poderes da República para, juntos, salvar vidas e reconstruir o estado gaúcho devastado pelo evento climático extremo.”
Ele ressaltou que o dificílimo trabalho emergencial de salvar vidas está sendo feito de forma conjunta pelas Forças Armadas, órgãos estaduais, municipais e federais e por um número crescente de voluntários que trabalham em cozinhas coletivas, nos abrigos, inclusive abrigando pessoas em suas casas, prestando serviços médicos e sanitários e levando alimentos, roupas e conforto para as pessoas que perderam tudo e só lhe resta a esperança de reconstruir as suas vidas.
“É essa energia solidária que move o povo brasileiro e suas instituições públicas e também muitas iniciativas privadas. Um esforço conjunto por cima das diferenças políticas e ideológicas visando salvar o povo e o Rio Grande do Sul, um estado que sempre foi tão importante para o desenvolvimento econômico e cultural do Brasil.”
Juliana Wilke
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