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Licitação do transporte coletivo é alvo de críticas na Alesc
As prometidas mudanças no transporte coletivo da Capital vão alterar pouca coisa. Por isso, o deputado Renato Hinnig (PMDB) usou a tribuna do Parlamento estadual, nesta quarta-feira 12, para criticar a forma como a licitação do transporte coletivo de Florianópolis está sendo conduzida e implantada. “Nada vai mudar de fato, a integração com os municípios da região não vai acontecer e, o que mais preocupante, o consórcio vencedor vai operar o sistema pelos próximos 20 anos. Serão 20 anos de mais imobilidade”, disse o deputado.
Com base em informações do Sindicato dos Trabalhadores em Transporte Urbano, Rodoviário, Turismo, Fretamento e Escolar de Passageiros da Região Metropolitana de Florianópolis e do processo licitatório do transporte coletivo da Capital, Hinnig lamentou a participação de um único consórcio, o consórcio Fênix, formado pelas mesmas empresas que operam o atual sistema. “Muitas das poucas mudanças se quer serão implantadas neste ano”, informou.
Ainda, segundo Hinnig existe um estudo sendo elaborado pelo Governo do Estado que vai resultar em uma plano regional de mobilidade urbana, disponibilizando dados reais sobre os principais gargalos do trânsito na região e que servirão de base para, de fato, implantar soluções que atendam às necessidade a curto, médio e longo prazos. “Sei que temos urgência em solucionar a imobilidade urbana, mas por isso mesmo é preciso que as soluções sejam planejadas e integradas. É preciso coerência e responsabilidade, ou em 10 anos a cidade estará ainda mais caótica”, garantiu.
O deputado lamentou a falta de discussões ampliadas sobre o tema, lembrou que o Governo do Estado abriu uma Manifestação Pública de Interesse (PMI), em busca de soluções para atender a demanda de toda a região, disse que milhões foram investidos pela iniciativa privada com estudos e propostas, mas que a prefeitura municipal parece ter virado às coisas para todo esse processo. “Há muito tempo que Florianópolis não pode ser pensada de forma isolada, é preciso olhar a região, é preciso pensa de forma integrada e trabalhar por soluções conjuntas, com visão de futuro”, complementou.
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