Jean Kuhlmann destaca importância de ferrovia e do combate à pirataria para crescimento econômico
O deputado estadual Jean Kuhlmann usou a tribuna da Assembleia Legislativa na quinta-feira (26) para repercutir duas reuniões das quais participou nos últimos dias e que trataram de assuntos importantes para o desenvolvimento econômico de Santa Catarina: o Corredor Ferroviário do Estado e o combate à pirataria dos produtos catarinenses.
Na sexta-feira passada, lideranças políticas e empresariais do Vale do Itajaí estiveram na Unidavi, em Rio do Sul, para discutir estratégias e formas de contribuição ao Estudo de Viabilidade Técnica, Econômica e Ambiental que irá definir o traçado da Ferrovia da Integração, conhecida como Ferrovia do Frango.
O deputado destacou a importância do investimento no corredor ferroviário, num momento em que a infraestrutura rodoviária tem se mostrado um entrave às necessidades do setor produtivo. "O Brasil cometeu um grande equívoco ao preterir o transporte ferroviário pelo rodoviário no passado, e temos a chance de corrigir esse erro em Santa Catarina", destacou.
Jean Kuhlmann defendeu que o traçado da Ferrovia passe pelo Alto e Médio Vale, vindo do Oeste do Estado - Chapecó ou Dionísio Cerqueira - e chegando ao Porto de Itajaí. "Lutarei para que esse traçado não seja alterado. É uma questão lógica, Itajaí é o porto mais importante hoje para a economia catarinense. Será importante até para salvar a vida de pessoas na BR-470. Reduzindo o fluxo de veículos que trafegam na rodovia, também diminuiremos os acidentes e as mortes", lembrou.
Combate à pirataria
O parlamentar relatou ainda a reunião realizada no dia 25 com o novo delegado geral da Polícia Civil catarinense, Artur Nitz, para discutir o combate à pirataria no Estado. Participaram do encontro o presidente do Conselho Estadual Combate à Pirataria (CECOP), Jair Antonio Schmitt e o presidente do Sindicato das Indústrias de Fiação, Tecelagem e do Vestuário de Blumenau (Sintex), Ulrich Kuhn.
Kuhlmann citou levantamento de 2010-2011 demonstrando que trabalham no processo da pirataria no país de 150 mil a 200 mil pessoas, e que isso impede a criação de 2 milhões de novos empregos.
"É fundamental aprimorar as ações de combate à pirataria em Santa Catarina. Faço um apelo ao secretário de Segurança Pública, César Grubba, e ao secretário da Fazenda, Antonio Gavazzoni: o Estado tem obrigação de proteger aquilo que é nosso, que é catarinense", complementou.