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05/12/2014 - 09h11min

“Homens não podem se omitir na luta contra feminicídio e opressão”, defende Padre Pedro

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Amanhã, 6 de dezembro, é dia de mobilização mundial dos homens pelo fim da violência contra as mulheres. Em Santa Catarina foi aprovado pela Assembleia Legislativa, em novembro deste ano, o projeto de lei 19/2014, que cria em 6 de dezembro o Dia Estadual de Mobilização dos Homens pelo Fim da Violência Contra a Mulher.

O projeto é de autoria do presidente da Frente Parlamentar dos Homens Pelo Fim da Violência Contra a Mulher, deputado Padre Pedro Baldissera. Conforme Padre Pedro, a medida é uma diretriz nacional do movimento pelo fim da violência e é mais uma tentativa de trazer os homens para o debate. “Os homens não podem se omitir na luta contra o assassinato de mulheres e outras formas de opressão. Quando um homem não se cala e não tolera a violência isso cria uma rede de proteção contra um problema gravíssimo que no Brasil e em Santa Catarina vitima milhares de mulheres”, destaca o parlamentar. Padre Pedro acredita na união de homens e mulheres no combate a qualquer tipo de violência, inclusive formas veladas, como a violência psicológica, que torna a vida das mulheres um tormento diário. 

No Brasil, apesar de avanços pontuais, a humilhação, o assédio e a violência contra a mulher é uma realidade dura que tem a participação direta de companheiros, maridos, namorados e familiares. Anualmente são assassinadas no Brasil mais de 4 mil mulheres. A cada hora, uma mulher é estuprada; a cada 15 segundos, uma é espancada. A situação é tão grave que pesquisadoras e pesquisadores utilizam o termo feminicídio para descrever essa terrível situação: o assassinato de mulheres.

Com a inclusão da data no calendário  oficial de Santa Catarina, o objetivo é unir o Estado às mobilizações nacionais e criar uma data que chame a atenção dos homens para combater a cultura do machismo. Em 2015 o objetivo é mobilizar as Câmaras de Vereadores dos municípios pela criação de frentes municipais dos homens pelo fim da violência, multiplicando as ações em todo Estado.

Entre os 100 municípios com mais casos de violência contra a mulher, cinco estão em SC. Lages, Mafra, Criciúma, Balneário Camboriú e Chapecó estão entre os primeiros em violência. Os dados estão num relatório nacional entregue à presidente Dilma em agosto de 2013. Em SC são 3,5 homicídios para cada 100 mil mulheres. A cada 46 minutos, uma mulher é vítima de violência.

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