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Eskudlark quer solução definitiva para a questão da reserva indigena no Oeste
Após informações veiculadas por diversos meios de comunicação de Santa Catarina, o deputado Maurício Eskudlark (PSD) disse que é preciso cautela com relação à instalação da reserva indígena no município de Bandeirante, no Extremo Oeste Catarinense. Depois de verificar documentos relativos ao acordo entre governo do estado e Funai, neste sentido, ele entende que a posição dos indígenas é de aceitar a área em Bandeirante, mas ao mesmo tempo de continuar reivindicando judicialmente a criação da reserva indígena de Araçaí, já demarcada entre os municípios de Saudades e Cunha Porã.
“Sou a favor se houver uma solução definitiva por uma área, mas se não há consenso não traz solução para o conflito. Não podemos resolver um problema e criar outro”, afirma o parlamentar. Eskudlark lembra que a suposta solução que foi anunciada não parece estar próxima de acontecer, principalmente pela insistência dos Indios e da Funai em brigar pela área de terra entre Saudades e Cunha Porã independente de ser destinado um outro local em Bandeirante.
Entenda o Caso
A reserva do Araçaí, objeto desta discussão judicial, abrange área ocupada por 171 famílias de agricultores nos municípios de Saudades e Cunha Porã. A portaria para criação da reserva foi feita em 2007 e desde então o clima é de tensão entre agricultores e indígenas, que estão provisoriamente alocados na Aldeia Toldo Chimbangue, em Chapecó, junto com outros da etnia kaigang, num problema que já se arrasta há cerca de 10 anos.
A área em Bandeirante é de 800 hectares e os valores da negociação giram em torno de R$ 10 milhões do governo federal que seriam repassados ao governo do estado para a aquisição das terras, fruto de emenda coletiva da bancada parlamentar catarinense.
Eskudlark considera importante o diálogo com todos os interessados antes de se oficializar a compra. “Este assunto precisa ser amplamente debatido, tanto com os agricultores de Saudades e Cunha Porã, como a comunidade de Bandeirante, temos que resolver a situação de uma forma que fique boa para todos e não criemos mais um problema social”, conclui o deputado.
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Deputado Maurício Eskudlark
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