Assembleia Legislativa do Estado de Santa Catarina Agência AL

Facebook Flickr Twitter Youtube Instagram

Pesquisar

+ Filtros de busca

 

Revista Digital

Cadastro

Mantenha-se informado. Faça aqui o seu cadastro.

Whatsapp

Cadastre-se para receber notícias da Assembleia Legislativa no seu celular.

Filtrar por deputado / bancada
Aumentar Fonte / Diminuir Fonte
05/05/2014 - 13h04min

Eskudlark denuncia irregularidades em repasse milionário para associação de agricultores

Enquanto pequenos agricultores necessitam de recursos e apoios, pessoas usam criminosamente nomes dessas entidades para obter recursos do governo federal
Imprimir Enviar

O deputado Maurício Eskudlark (PSD) denunciou, na tribuna da Assembleia Legislativa, que a Associação Estadual de Pequenos Agricultores Catarinenses, com sede em São Miguel do Oeste, vem recebendo transferência irregular de recursos do governo federal, por meio do Ministério da Pesca e da Aqüicultura, que já chegam a mais de R$ 1 milhão e 200 mil. Ocorre que a entidade, segundo documentos apresentados pelo parlamentar, esta proibida de receber repasses financeiros públicos desde o mês de março último, segundo determinação do Tribunal de Contas da Uniao (TCU) em função de irregularidades constatadas nas prestações de contas da diretoria da associação e seus membros.

Num processo o "TCU rejeitou a defesa, julgou irregular as contas, julgou irregular as contas e determinou o bloqueio de R$ 500 mil de um diretor da entidade, agora no dia 21 de março, mais de um mês depois a Associação recebeu mais R$ 422 mil reais do Ministério da Aqüicultura e da Pesca”, declarou Eskudlark, referindo-se à prestação de contas de recurso anteriormente recebido pela instituição e que foi rejeitada pelo TCU.

Eskudlark explicou que o próprio Ministério da Pesca e da Aquicultura comunicou a Assembléia sobre o repasse de R$ 422 mil, que seriam utilizados para “apoiar ações de assistência técnica 1.100 agricultores familiares”. Além disso, Eskudlark informou que procurou a sede da instituição nos dois endereços informados no site e no convênio, mas a “entidade não estava mais nestes locais”.

Entretanto, Eskudlark confirmou que o ofício nº 497/14, de 14 de abril, que comunicou ao Legislativo a liberação dos recursos, é do Ministério da Pesca e da Aqüicultura.  “É um fato gravíssimo, vamos encaminhar denúncia ao Ministério Público Federal, um verdadeiro descalabro”, afirmou , acrescentando ainda que “quando se trata de buscar recursos para entidades beneficentes e comunitárias, é uma burocracia e nem sempre se consegue, enquanto ilegalidades deste tipo continuam acontecendo.

“É necessário punir quem usa indevidamente nomes de entidades que seriam do bem para desviar recursos públicos e não prestar contas”, conclui o deputado.

Voltar