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Eskudlark afirma que mobilização para manter Udesc em Palmitos deve continuar
A falta de recursos foi o principal problema apresentado pela reitoria da Universidade do Estado de Santa Catarina (Udesc), campus Palmitos, no Extremo Oeste catarinense, durante a audiência pública realizada na tarde desta terça-feira (10), na Assembleia Legislativa. Solicitada pela Comissão de Trabalho, Administração e Serviço Público, a reunião debateu possibilidades de encontrar soluções para o problema, uma vez que a instituição afirma não ter condições de implantar novos cursos de graduação sem ajuda orçamentária de outros poderes.
O deputado Mauricio Eskudlark (PSD), que participou da audiência, disse que a bancada parlamentar oestina vai continuar se mobilizando junto reitoria da universidade e ao governo estadual para mostrar que é necessária não só a manutenção, mas também a ampliação e criação de novos cursos para o campus local como forma de incentivar o desenvolvimento regional e fazer frente aos investimentos já feitos pela prefeitura.
Diante do cenário apresentado pela instituição, o presidente da comissão, deputado Marcos Viera (PSDB), em comum acordo com os demais parlamentares e autoridades municipais da região Oeste presentes, decidiu por uma prorrogação, no prazo de uma semana, para voltar a trabalhar a questão. Uma nova reunião já esta marcada para o dia 17 de setembro, na Alesc, enquanto a reitoria avalia a possibilidade de rever a situação orçamentária da instituição.
Posicionamento da Udesc.
Em uma breve apresentação, o reitor da universidade, Antonio Heronaldo de Sousa, explicou que atualmente a instituição tem recursos para implementação de três cursos de graduação e um de pós-graduação a distância previstos para 2014. Segundo ele, diante de uma pesquisa realizada pela Secretaria Regional de Desenvolvimento de Palmitos e a Associação Empresarial de Palmitos (Acip), a sociedade palmitense gostaria de receber na Udesc os cursos de Odontologia, Medicina, Agronomia, Direito e Engenharia Civil.
Dentro dessa solicitação, explicou que além do elevado custo, os cursos de odontologia e medicina possuem inúmeras exigências do MEC, sendo que já existem quatro cursos de agronomia na região. “Para os demais cursos também não temos recursos. Para manter um curso de engenharia civil teríamos uma despesa anual de R$ 6,6 milhões”, exemplificou.
Pressão - Também participaram da audiência pública o presidente Joares Ponticeli e os deputados Mauro de Nadal, Luciane Carminatti, Gilmar Knaesel, Dirceu Dresch, e Neodi Sareta. Presentes ainda os prefeitos de Palmitos, Norberto Gonzatti, de Caibi, Dilair Menin e de Cunhataí, Marcos Theisen. Lideranças como vereadores, empresários, o presidente da Acaert, Pedro Peiter, presidente da ACIP, Elson Oto, secretário da SDR de Palmitos, Élio Godoy, como o ex-prefeito Ademar Henchen, também participaram do encontro.
Assessoria de Comunicação do deputado Maurício Eskudlark
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