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31/10/2023 - 17h17min

Escola cívico-militar de Palhoça pede apoio para manutenção de modelo em SC

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Deputado esteve na escola cívico-militar de Palhoça. FOTO: Paulo Cesar

Diante do anúncio do governo federal de encerrar o programa que institui escolas cívico-militares no país, o governo do Estado sinalizou que manterá em funcionamento o modelo. Para isso, enviará à Assembleia Legislativa um projeto de lei com objetivo de resguardar o sistema atual. A intenção é que a metodologia utilizada com a manutenção de militares catarinenses nos ambientes seja mantida. Outro fator é o método disciplinar, onde estes profissionais da reserva atuam como monitores nesses espaços, disciplinando o comportamento dos alunos.

A proposta que deve ser protocolada na Alesc em breve traz uma possível alteração na nomenclatura, de cívico-militar para cívico-familiar. Por conta das discussões a comunidade que integra a Escola Ângelo Cascaes Tancredo, de Palhoça, na Grande Florianópolis, por meio de representantes, convidou os deputados estaduais Sérgio Guimarães (União) e Marcos da Rosa (União), para uma visita institucional. De acordo com a diretora da unidade de ensino, Sirlene de Souza Moreira, a presença dos representantes do legislativo estadual fortalece a necessidade de rever políticas voltadas para esse meio escolar. “O trabalho desenvolvido pelos militares hoje na escola é auxiliar quanto à disciplina dos alunos, trabalhar projetos como bullying, violência na escola,  projeto valores, oficinas diversas”, disse.

Os parlamentares foram até a unidade de ensino, os quais foram recepcionados pelos alunos que em forma, deram as boas-vindas aos visitantes. Após uma breve apresentação, os estudantes seguiram enfileirados para as suas salas. Os deputados puderam também acompanhar duas turmas que estavam em aula, uma delas do terceiro ano do ensino médio, os adolescentes estavam em estudo sobre sociologia.

Sérgio Guimarães reforçou a importância de garantir esse sistema de ensino por manter os adolescentes num preceito de disciplina. “Sou filho de professores e sei o quanto é desafiador estabelecer a ordem dentro de sala de aula e nas escolas cívico-militares percebemos a obediência e respeito entre os alunos, e deles para com todos os profissionais da instituição”, ressaltou.

Guimarães destacou ainda que a proposta de mudar a nomenclatura não é compartilhada por ele, mas que defende que o método tenha metas, e estudos de desempenho e eficácia realizados. “Vivemos numa sociedade que está em constante mudança, para isso temos que adaptar também os sistemas de ensino o qual nossos alunos estão inseridos. Precisamos mantê-los a salvo de tanta exposição nas ruas e formar cidadãos de caráter e responsáveis”, afirmou.

O pensamento de Sérgio Guimarães foi compartilhado pelo deputado Marcos da Rosa que deve dar apoio na tramitação do projeto. Além de defender o regime, o parlamentar é coordenador de uma Frente Parlamentar sobre o tema na Casa. Para ele, o intuito da visita é conhecer ainda mais de perto o programa atualmente em funcionamento. “Não temos motivo para mudar o nome, já que sempre funcionou muito bem assim”, ponderou.

Sérgio Guimarães que havia sido procurado por ser um nome de na Assembleia, reforçou que vai unir forças com Rosa para dar seguimento na proposta a ser apresentada e poder contribuir com a manutenção das escolas cívico-militares em Santa Catarina. “Não podemos deixar este projeto ser extinto por questões ideológicas”, finalizou.

Hoje em Santa Catarina a rede estadual conta com nove escolas cívico-militares, com mais  de 5 mil alunos atendidos. As unidades estão espalhadas por diversas regiões do estado. Além de Palhoça, Biguaçu, Criciúma, Tubarão, Lages, Florianópolis, Chapecó, São Miguel do Oeste e Blumenau contam com escolas que envolvem militares na composição da comunidade escolar.

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