Assembleia Legislativa do Estado de Santa Catarina Agência AL

Facebook Flickr Twitter Youtube Instagram

Pesquisar

+ Filtros de busca

 

Revista Digital

Cadastro

Mantenha-se informado. Faça aqui o seu cadastro.

Whatsapp

Cadastre-se para receber notícias da Assembleia Legislativa no seu celular.

Filtrar por deputado / bancada
Aumentar Fonte / Diminuir Fonte
27/07/2016 - 17h16min

Dresch diz que déficit da Previdência é a parcela do governo não contabilizada

Imprimir Enviar
Deputado Dirceu Dresch

O deputado Dirceu Dresch (PT) disse nesta quarta-feira (27), na tribuna da Assembleia Legislativa, que a Previdência Social no Brasil não é um problema e não é um mero "gasto" do governo com pessoas que não trabalham mais, seja por idade, deficiência ou condição social, como a mídia e este governo golpista tentam fazer. “É uma grande conquista da classe operária, dos trabalhadores rurais.” Segundo ele, a Previdência Social também não é deficitária. No Brasil, o financiamento da Previdência segue o modelo tripartite utilizado pela maioria dos países no mundo, com contribuições de trabalhadores, empresários e do governo.

“O problema é que sucessivos governos contabilizam apenas as contribuições dos trabalhadores e dos empresários e é desse cálculo inconstitucional que vem o tal ´rombo´ insistentemente noticiado pela imprensa tradicional”, afirmou. Dresch disse que este é um discurso que privilegia a previdência privada. Segundo o parlamentar, o ‘déficit’ da Previdência é a parcela do governo que não é contabilizada. “Em 2015 Previdência Social teve superávit de mais de R$ 20 bilhões. É a velha estratégia de difamar para destruir.  Para isso, o sistema econômico e o governo golpista constroem mitos como o do déficit”, denunciou.

O parlamentar explicou que além de reforçar o modelo tripartite de financiamento, a Constituição de 1988 instituiu novas fontes por parte do Estado: a Contribuição Social para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins) e a Contribuição Social sobre o Lucro Líquido das Empresas (CSLL). “Por isso, quando se contabiliza o total de contribuição por parte do Estado, nota-se que a Previdência é superavitária desde 2007”, disse.

O deputado afirmou que a reforma da previdência do golpista Michel Temer também visa desvincular o reajuste da aposentadoria do salário mínimo. Segundo Dresch, se isso já estivesse em vigor, os valores dos rendimentos teriam caído 40%. Sem a vinculação, o valor médio dos vencimentos pagos aos aposentados e pensionistas cairia dos atuais R$ 1.608 para R$ 1.013.

Outro item da reforma de Temer, apontou Dresch, é a exigência – para homens e mulheres, trabalhadores rurais e do campo – de idade mínima de 65 anos e 35 anos de contribuição.  “A pessoa vai se aposentar próximo do leito de morte”. Para o deputado, uma das maiores conquista dos agricultores familiares também está ameaçada. “Temer quer o fim da aposentadoria rural. Ele defende a transformação da aposentadoria rural em benefício da assistência social. O objetivo com isso é fixar o valor desse benefício bem abaixo do piso do salário mínimo e sem regras definidas para a correção monetária.”

 

 

Juliana Wilke
Assessoria Coletiva | Bancada do PT na Alesc | 48 3221 2824  bancadaptsc@gmail.com
Twitter: @PTnoparlamento | Facebook: PT no Parlamento

Voltar