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25/10/2016 - 16h13min

Dresch critica concentração de publicidade em oligopólios em detrimento da mídia regional

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Deputado Dirceu Dresch
FOTO: Solon Soares/Agência AL

O deputado Dirceu Dresch (PT) lamentou, hoje (25), no plenário da Assembleia Legislativa de Santa Catarina (Alesc), a volta da política de concentração da verba publicitária do governo federal nos grandes oligopólios de comunicação. Segundo o deputado, jornais, revistas, redes de TV e portais da internet e blogs aliados ao golpe viram suas contas engordarem com nunca, desde abril. “Essa mesma mídia que sempre esbravejou por mais recursos para saúde e educação agora vê com bons olhos a PEC-241, que vai tirar mais de R$ 30 bilhões só da educação”, ironizou.

O deputado acredita que muita gente vai ter saudades da política de distribuição da verba publicitária praticada pelo governo do PT, marcada pela  isonomia, pela democracia, baseada em dados técnicos, de audiência  e tiragem.  “Que respeitou e soube ver o valor da mídia regional, jornais dos pequenos municípios passaram fazer parte da distribuição do bolo da publicidade governamental. No governo do ex-presidente FHC eram 300 os meios de comunicação que recebiam publicidade do governo; no governo do PT passaram a ser dois mil. Não houve grande ampliação de recursos em publicidade,  houve distribuição democrática e republicana da verba, antes concentrada”, afirmou.

Dresch disse que uma única emissora viu sua cota publicitária aumentar mais de mil por cento.  “O grupo Abril, da mentirosa  revista Veja, passou a ser tratada a pão de ló, ampliou em 624% seus ganhos com o governo golpista, publicando anúncios mentirosos. Há ainda o caso de uma revista de fofoca da elite que viu sua captação de anúncios do governo Federal aumentar 3,7 mil por cento”, denunciou.

Citou como exemplo é a revista IstoÉ, que mesmo não sendo auditada por um órgão fiscalizador quanto a sua tiragem, tem recheado suas páginas com cada vez mais publicidade do governo. “Vemos o governo golpista de Temer perseguir e cortar a verba publicitária dos veículos de comunicação que criticam o seu governo. Assistimos ao desmonte da TV pública e o fim da autonomia da Empresa Brasileira de Comunicação.  Isso tudo acontece no mesmo passo em que Temer garante recursos públicos para as emissoras religiosas, por meio da publicidade de estatais.”

Para Dresch, a mídia foi decisiva para transformar a verdade em mentira, a realidade em ficção, estabelecendo um círculo vicioso entre vazamentos seletivos, delações premiadas para criminalizar um partido político e um governo. “Tudo em nome do interesse.  A grande mídia serve e continuará servindo à ideologia dos seus proprietários”. O deputado disse que nos jornalões, delações contra Lula se tornaram verdades absolutas sem que sequer tenham sido apuradas. “Um absurdo, uma perseguição.  É o jornalismo do achismo, da convicção ideológica para suprir a falta de provas.” E agora,  na era  pós-golpe, afirmou Dresch, essa mesma mídia muda a linha, em um esforço para criar um ambiente favorável ao governo golpista.

“As menções negativas ao governo despencaram na era golpista. Porém, os indicadores econômicos continuam muito ruins e muitos estão piores, como o desemprego que cresce e o PIB que segue caindo”, acrescentou. Mesmo assim, os oligopólios de comunicação fingem-se de cegos, surdos e mudos quando o governo atende a seus interesses. “Só assim para não criticar um golpista que promete radicalizar no corte de gastos, fazendo cortes que atingem o povo e não os banqueiros, enquanto infla o orçamento da publicidade concentrada”, comentou.

 


Juliana Wilke
Assessoria Coletiva | Bancada do PT na Alesc | 48 3221 2824  bancadaptsc@gmail.com
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