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Deputado Eskudlark defende manifestações pelo estado
Após ser o primeiro deputado catarinense a se pronunciar na tribuna da Assembleia Legislativa em defesa das manifestações pacíficas que vêm acontecendo no Brasil e no estado, afirmando que o movimento não era por 20 centavos, mas contra a corrupção, impunidade, desvios de dinheiro público, além de saúde, educação e estradas precárias, o deputado Maurício Eskudlark (PSD) utilizou as redes sociais para abordar novamente o tema. Eskudlark destacou que as manifestações saíram das capitais e grandes cidades e movimentaram dezenas de municípios do interior catarinense levando milhares de pessoas às ruas.
O deputado afirmou que mudanças radicais viriam somente através de uma nova ditadura, algo que entende não ser o desejo da população, mas sim uma democracia representativa e sem corrupção. “Fui presidente do DCE de Direito da Fepevi/Univali, em Itajaí, durante os anos finais da ditadura militar, não queremos aquilo novamente, foram anos difíceis, sem direitos, sem reuniões, e com prisões de inocentes”.
Um dos principais temas abordados em suas colocações foi o envolvimento de um maior número de pessoas de bem na política. “para mudarmos o Brasil precisamos de política e políticos honestos, e tem gente honesta em nossa política, bem como é necessário que novas pessoas ingressem, principalmente esta gente que está ai levantando a voz contra estas impunidades”, afirmou o deputado, lembrando que “os chamados partidos de esquerda eram a esperança de mudança, mas institucionalizaram a impunidade e a corrupção, e agora todos viram que o problema não está nos partidos e sim nas pessoas, existem bons e honestos em todas as siglas, e infelizmente corruptos e descomprometidos com o povo em todos os partidos”.
Outra abordagem de Eskudlark foi com relação à reforma política, onde o deputado defende que não deve haver reeleição para os cargos de Prefeito, Governador, Senador, e Presidente, e que cargos legislativos como deputados e vereadores tenham no máximo uma reeleição. “Precisamos de uma ampla reforma, onde políticos não possam ser substituídos por parentes, para que certas famílias não se perpetuem no poder, enfim mudanças são necessárias e devem ser profundas”, concluiu.
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Deputado Maurício Eskudlark
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