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18/03/2015 - 13h53min

Deputada Dirce apresenta uma radiografia alarmante da violência contra a mulher em SC

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Deputada Dirce Heiderscheidt na Câmara de Vereadores de Otacílio Costa, na Serra catarinense

Uma radiografia ainda dolorosa e que envergonha Santa Catarina. Dados da Secretaria da Segurança Pública, que reúne informações das Policias Civil e Militar do ano de 2014, é assustadora. Noventa mil mulheres foram vitimas de algum tipo de violência, seja física ou psicológica,  em Santa Catarina no ano passado. Exatas 28.292 mil mulheres foram ameaçadas, mais de duas mil foram estupradas e 17.237 mil foram vitimas de lesão corporal. Aconteceram 333 mortes de mulheres em Santa Catarina vitimas de violência. De acordo com o Mapa da Violência, Santa Catarina ocupa a 25ª posição no ranking, com uma taxa de 3,5 assassinatos a cada 100 mil mulheres.

Apesar da colocação de Santa Catarina como um dos estados em que menos se matam mulheres no Brasil, Lages é a 17ª cidade mais violenta do País. Em 2010 foram 14,9 homicídios para cada 100 mil mulheres, segundo o Mapa da Violência.

A violência contra a mulher no Brasil e em Santa Catarina foi  pauta da palestra realizada pela coordenadora da Bancada Feminina, deputada Dirce Heiderscheidt (PMDB), na solenidade que reuniu mais de 100 mulheres na Câmara de Vereadores de Otacílio Costa, na Serra Catarinense, na tarde dessa terça, dia 18.

Como coordenadora da Bancada Feminina, Dirce apresentou as ações e os avanços das políticas públicas voltadas para a mulher. Citou que aconteceram avanços nas leis, porém com pouca resolutividade. 

“Apesar da Lei Maria da Penha, ainda assim, hoje, contabilizamos 4,4 assassinatos a cada 100 mil mulheres, número que coloca o Brasil no 7º lugar no ranking de países nesse tipo de crime”, afirmou a parlamentar citando a nova lei assinada pela presidente Dilma Roussef, que prevê como crime hediondo a violência contra a mulher.    

Pela primeira vez, a Central de Atendimento à Mulher – Ligue 180, da Secretaria de Políticas para as Mulheres da Presidência da República (SPM-PR), atingiu 56% dos 5.566 municípios brasileiros.

Afirmou ainda que a Bancada Feminina busca atuar em parcerias com governo do Estado, Coordenadoria da Mulher, Tribunal de Justiça, OAB e  diversos movimentos sociais e secretarias diversas.

“A institucionalização da Bancada Feminina,  a primeira do país oficialmente instituída, foi um avanço importante para o empoderamento da mulher catarinense”, disse. Como ações, a criação da lei  15.974, de 14 de janeiro de 2013, de sua autoria, queobriga a divulgação do serviço de Disque-Denúncia Nacional de Violência Contra a Mulher, o Disque 180, no âmbito do estado de Santa Catarina, nos mais diversos estabelecimentos.

Ainda, a parlamentar disse que está sendo pleiteado a criação da Casa da Mulher Brasileira em Florianópolis, que  oferece serviço especializado e integrado de assistência social, educação, emprego, Justiça, saúde e renda. Essa é uma forma de centralizar o atendimento dos órgãos envolvidos na rede de proteção à mulher. No local, a vítima de violência terá acesso à delegacia, a juizado especial, ao MPSC, à Defensoria Pública, a atendimento psicossocial e equipes de requalificação e capacitação das mulheres para a autonomia econômica, possibilitando que saiam do ciclo de violência.

A Casa da Mulher Brasileira ,que é um programa do governo federal, é localizado na Capital .

Jornalista Valquíria Guimarães
Assessoria de Comunicação
Deputada Dirce Heiderscheidt
91047676

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