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14/07/2016 - 11h06min

Coruja diz que “a coisa anda muito frouxa para o lado do Palácio da Agronômica”

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O deputado Fernando Coruja (PMDB) ocupou a tribuna da Assembleia na quarta-feira (13) para citar os graves problemas que a população enfrenta, principalmente nas áreas da saúde e educação,enquanto a publicidade oficial do governo de Santa Catarina divulga que o estado apresenta "o maior volume de obras da nossa história e que segue com as contas em dia".

Coruja lembrou que "a saúde pública  está em situação precária - crescem os problemas, cai o nível de atendimento e não se consegue ver uma solução em horizonte próximo". Prosseguiu citando a falta de medicamentos no Almoxarifado Central da Secretaria Estadual de Saúde e disse que isso afeta diretamente a população que depende desse repasse, oferecendo perigo, inclusive, a pacientes transplantados.

"Nem mesmo os kits obrigatórios para o teste do pezinho são encontrados em muitas das unidades hospitalares do estado. A Secretaria de Saúde admite que existe um déficit de 50 mil unidades do exame, necessário para a detecção precoce de sete doenças em recém-nascidos, entre elas o hipotireoidismo congênito", informa o deputado Coruja, com indignação.

"Poderíamos entender as dificuldades, desde que elas sejam admitidas, mas isso não acontece. A propaganda que se veicula diz o contrário. Se está tudo bem, esses problemas precisam de solução, vamos cobrar”, disse Coruja, interrogando sobre as prioridades desse governo. Ele lembra que "quando a casa está pegando fogo, a prioridade é combater o fogo e não pintar a casa". Referiu-se, também, à audiência pública realizada na manhã de quarta-feira, na Assembleia, quando professores, gerentes educacionais, alunos e sindicalistas, alertaram para o estado de abandono de diversas instituições de ensino, classificadas como "muito precárias".

Coruja lembrou também as pedaladas do governo estadual nas contas de 2014 – um montante de R$ 1,3 bilhão em cancelamentos de despesas liquidadas, serviços prestados e mercadorias compradas pelo estado e pendentes de pagamento. Os cálculos do Tribunal de Contas do Estado (TCE-SC) mostram que o governo teria fechado o ano com um déficit orçamentário de R$ 918 milhões e, não com um superávit de R$ 382 milhões, como foi informado, se o compromisso já tivesse sido honrado. "Isso é mais do que as pedaladas da Dilma", ressaltou.

O governo de Santa Catarina deverá dar explicações ao Tribunal de Contas do Estado sobre uma manobra de arrecadação envolvendo as Centrais Elétricas de Santa Catarina (Celesc) e o Fundo Social. Uma análise técnica apontou irregularidades na arrecadação de mais de R$ 600 milhões, que estariam deixando principalmente os municípios no prejuízo.

Finalizando seu discurso, o deputado Fernando Coruja sintetizou a mensagem que queria transmitir aos seus pares, dizendo que "não existe oposição ao governo no Parlamento catarinense porque a coisa anda muito frouxa para o lado do Palácio da Agronômica".

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