Assembleia Legislativa do Estado de Santa Catarina Agência AL

Facebook Flickr Twitter Youtube Instagram

Pesquisar

+ Filtros de busca

 

Revista Digital

Cadastro

Mantenha-se informado. Faça aqui o seu cadastro.

Whatsapp

Cadastre-se para receber notícias da Assembleia Legislativa no seu celular.

Filtrar por deputado / bancada
Aumentar Fonte / Diminuir Fonte
16/12/2014 - 17h51min

Ana Paula promete continuidade no combate à violência contra as mulheres

Imprimir Enviar
FOTO: Miriam Zomer/Agência AL

A deputada Ana Paula Lima (PT) ressaltou, hoje (16), durante pronunciamento em Plenário da Assembleia Legislativa, o empenho do seu mandato no combate aos preconceitos impostos por uma sociedade capitalista, machista, racista, homofóbica, “que coisifica o ser humano e trata as mulheres como mercadoria”. Para Ana Paula, a luta é árdua e vai continuar. “Temos um extenso caminho a percorrer para que nós mulheres tenhamos garantidos direitos fundamentais como acesso à moradia, ao trabalho decente e bem remunerado. Acesso aos equipamentos necessários para se libertem de um cotidiano de violência, como delegacias especializadas, casas abrigo e centros de referência”, citou.

A deputada disse que ficou estarrecida quando se deparou com os dados do Anuário Brasileiro de Segurança Pública de 2014, que apontaram a ocorrência de um estupro a cada 10 minutos. Ou com os números da Secretaria de Segurança Pública de Santa Catarina, que mostra apenas no primeiro semestre de 2014 o registro de 1.330 estupros, sendo que 281 aconteceram no espaço doméstico, na casa destas meninas e mulheres.  Ou, ainda, que somando os registros da Polícia Militar e Civil, descobrimos que 76 mulheres foram assassinadas em função de violência doméstica, e que 13.018 mulheres procuraram a proteção do Estado por se sentirem ameaçadas por seus parceiros.

Ana Paula disse que há alguns dias viu a coragem de jovens estudantes da faculdade de medicina da USP vindo a público denunciar as práticas de violência sexual que ocorrem dentro da instituição, rompendo o silêncio da cultura do estupro quase que institucionalizada nas festas, trotes e no cotidiano acadêmico. “Vimos a mobilização vitoriosa do movimento de mulheres que através de um abaixo-assinado, com mais de 400 mil assinaturas, exigiu que o Governo Federal negasse visto de permanência em território brasileiro para o americano Julien Blanc”, disse. Este sujeitodaria aulas no Rio de Janeiro e Florianópolisque ensinam homens a “pegar mulheres", onde exalta a cultura do es tupro, crimes de agressão emocional e física, o racismo e o profundo desrespeito pelas mulheres. Sendo que, já foi extraditado na Austrália, Reino Unido e teve eventos cancelados em diversos países.

A deputada citou avanços, como as tratativas para a instalação do Comitê Catarinense de Enfrentamento ao Tráfico de Pessoas, que terá como objetivo maior a implementação de uma política de enfrentamento ao tráfico de pessoas. “Bem sabemos que nossas meninas, jovens e mulheres são as maiores vítimas deste que é o terceiro negócio mais rentável no mundo, perdendo apenas para o tráfico de drogas e armas.”

Por fim, Ana Paula fez um apelo para não deixarmos que a cultura da banalização, do ódio e da barbárie se instale em nossas práticas cotidianas. “Ao lermos a notícia de que mais uma mulher foi brutalmente assassinada pelo pai de seus filhos, entendamos que ela morreu pelo simples fato de ser mulher.Ao ouvirmos o deputado federal Bolsonaro dizer em plenário a deputada federal Maria do Rosário que ele não a estupraria por que ela não merece, entendamos que nenhuma mulher merece ser estuprada e graças a Deus q o MPF denunciou este parlamentar que faz apologia a este crime bárbaro.Ao presenciarmos uma cena de violência, entendamos que nenhuma pessoa nasceu para ser vítima de qualquer forma de violência.

 

Assessoria Coletiva | Bancada do PT na Alesc | 48 3221 2824 bancadaptsc@gmail.com
Twitter: @PTnoparlamento | Facebook: PT no Parlamento

Voltar