Fabiano lamenta baixa cobertura vacinal contra a poliomielite de somente 38%
O deputado Fabiano da Luz (PT) lamentou os baixos índices de vacinação contra a poliomielite no estado, cobertura que há poucos anos (2017) atingiu 95% das crianças.
“Neste ano, SC vacinou somente quatro de cada 10 crianças contra a paralisia infantil. Foi de somente 38% o índice alcançado pela Secretaria de Saúde na vacinação que não é nem agulhada, são só gotinhas”, argumentou.
O deputado criticou o governo do estado que em fevereiro deste editou decreto dispensando a apresentação da carteira de vacinação na matrícula escolar, ato seguido por alguns prefeitos.
Fabiano lembra que a “doidice” foi tanta que o Ministério Público (MPSC) teve que pôr as coisas no lugar e recomendar ao governador e aos prefeitos que desprezaram, dispensaram a vacina voltassem atrás e seguissem a orientação do Estatuto da Criança e do Adolescente que desde 1990 exige a imunização nos casos recomendados pelas autoridades sanitárias a.
O deputado destacou que o país inteiro está com baixa cobertura, não só SC. “Depois que o ‘minto´ assumiu a presidência da República e fez as maiores barbaridades nesse país, justamente na pandemia da COVID 19, quando a população mais precisava de líderes responsáveis, quando cientistas do mundo inteiro se uniram para pesquisar uma vacina que pudesse combater o coronavírus, nosso então presidente criticou, menosprezou os cientistas e mandou o povo tomar Cloroquina e Ivermectina. O resultado foi as mais de 700 mil mortes no Brasil.”
O parlamentar frisou que a campanha anti-vacina foi tão bem feita que os índices foram caindo ao longo dos anos. Em 2017, Santa Catarina alcançou a meta de 95% pela última vez. Depois disso, os índices de vacinação contra a poliomielite ficaram abaixo do ideal; 94,59% (2018), 93,68% (2019), 88,70% (2020), 83,76% (2021), 87,31% (2022) e 90,36% (2023).
Fabiano destacou que a imunização não é uma questão de liberdade do indivíduo e as campanhas de vacinação a comprovação da eficácia das vacinas vêm desde os anos 50 e que nestes últimos anos vieram a confrontar com o desprezo, com uma disputa ideológica e política que fizeram com que alguns perdessem o senso de responsabilidade.
“Nós vacinamos o gado contra a tuberculose e obtemos o status de estado livre de vacinação de aftosa por que conseguimos superar a doença. Vacinamos os cães contra a raiva canina, os cavalos contra mormo e anemia, mas não queremos vacinar as nossas crianças?”
O deputado fez um apelo aos pais para que protejam os seus filhos vacinando-os e ao governador e à Secretaria da Saúde façam uma campanha para que os pais levem as crianças ao posto de saúde tomar as gotinhas contra poliomielite e as demais vacinas que estão na carteirinha. “Porque é assim que você vai salvar o seu filho e não com essa ideologia bolsonarista que tentam aplicar em você.”
Juliana Wilke
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