Ana Maria de Jesus Ribeiro, mais conhecida como Anita Garibaldi, a maior heroína brasileira, completaria no dia 30 de agosto 200 anos de nascimento. Pela importância histórica dessa catarinense de Laguna, chamada de “heroína dos dois mundos”, o bicentenário se destaca e enseja os mais variados estudos sobre esse ícone da coragem da mulher catarinense, que se consagrou como mãe da pátria na Itália e é considerada a principal figura feminina na consolidação do modelo republicano no mundo.
A construção do mito que lutou pelos ideais republicanos no Brasil, durante a Revolução Farroupilha, na guerra da independência do Uruguai e na unificação da Itália, sempre junto ao marido, o também glorificado herói italiano Giuseppe Garibaldi, consolida Anita como um exemplo de dedicação aos seus ideais, de seus sonhos por uma república igualitária, num tempo em que os países eram governados por monarcas.
Para conhecer um pouco mais esta figura e sua saga em batalhas pelo Sul do Brasil, no Uruguai e na Itália, a Agência AL preparou um material especial, ouvindo historiadores, diretores de institutos oficiais de preservação da história e professores. As matérias mostram como a jovem nascida em Laguna, no Sul de Santa Catarina, transformou-se em ícone, respeitada e admirada mundialmente.
O nome da heroína está esculpido em aço ao lado do de outros heróis nacionais, como Dom Pedro I e os militares que proclamaram a República, no livro que repousa no Panteão da Praça dos Três Poderes de Brasília. Para marcar a data, Brasil, Uruguai e Itália estão promovendo centenas de eventos, como inaugurações, exposições, lançamentos de livros e apresentações teatrais e cinematográficas.