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16/10/2012 - 17h55min

Comissão de Transportes debate obra da alça de contorno viário da Grande Florianópolis

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Reunião extraordinária da Comissão de Transportes - Alça do contorno viário da Grande Florianópolis - BR 101

A proposta da reunião extraordinária da Comissão de Transportes e Desenvolvimento Urbano, na tarde desta terça-feira (16), junto a autoridades e entidades ligadas à obra da alça de contorno viário da Grande Florianópolis, foi debater ações para que o empreendimento, que está no papel há 14 anos, aconteça. Na condição de vice-presidente da comissão, o deputado Manoel Mota (PMDB) salientou que a espera pela obra vem acarretando inúmeros prejuízos a empresários e consumidores, além de agravar a situação da mobilidade urbana.
Autor do requerimento que deu origem ao encontro, o deputado Edson Andrino (PMDB) classifica a situação como desesperadora e ressalta que, diante das dificuldades de mobilidade urbana enfrentadas pelos municípios que compõem a Grande Florianópolis, a obra já deveria esta pronta. “Esse contorno da BR101, que sai de Biguaçu e entra em Palhoça, é essencial para resolver o problema do congestionamento que se forma na entrada da cidade”. Segundo o parlamentar, quando o governo privatizou a BR 101, a concessionária eleita para realizar a cobrança do pedágio tinha a obrigação de construir a alça de contorno viário da Grande Florianópolis, porém não está cumprindo com o acordo firmado e a Agência Nacional de Transporte Terrestre (ANTT) não toma providências. “Através da comissão, o Legislativo junto às entidades busca mobilizar a ANTT para que se dê andamento a obra com urgência”.
Representando as entidades engajadas na luta, a presidente do Conselho Metropolitano de Desenvolvimento (Comdes), Zena Becker, acredita que até hoje a obra não saiu do papel porque os municípios envolvidos estão trabalhando de forma individual, sem a força da sociedade. “Agora vamos agir diferente. Com aproximadamente 30 entidades envolvidas vamos trabalhar em ação conjunta para sensibilizar a sociedade e reforçar a luta. Para isso estaremos realizando na próxima sexta-feira (19), a partir das 16 horas, uma panfletagem nos pontos críticos de congestionamento, como a ligação entre a BR 282 (Via Expressa) e a BR 101, em São José”, informou.
Já o presidente da Associação Empresarial da Região Metropolitana de Florianópolis (Aemflo), Tito Schmitt, está confiante no movimento. “Nem vamos precisar parar o trânsito porque ele já está parado. Não temos outras armas que não seja a mobilização e a conscientização da sociedade”.
(Tatiani Magalhães)

Histórico da obra
A alça do contorno viário da Grande Florianópolis foi projetada entre o km 175, em Biguaçu, e km 222, em Palhoça, e deveria ser construído durante a duplicação da BR-101 Norte para desviar o fluxo pesado de carros da região metropolitana. O trecho da BR 101 está sob concessão da Autopista Litoral Sul desde 2008, quando foi estipulado em quatro anos o prazo para a entrega do anel viário.
No contrato com a empresa concessionária da BR-101, a construção do anel viário foi encurtado de 42,33 para 33 quilômetros. Pelo contrato, a obra deveria estar pronta em fevereiro e foi prorrogada para 2015. Após pressão popular, ano passado a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) voltou atrás e optou pelo projeto original, mas em duas etapas. Primeiro seria feito o trecho entre os kms 195,5 e 218,4, que já estão com o Estudo e Relatório de Impacto Ambiental (EIA/Rima) prontos e audiências públicas marcadas para os dias 16, 17 e 18 nas cidades de Biguaçu, Palhoça e São José. Em um segundo momento, seria finalizado o restante do traçado, com conclusão prevista para 2017.
Este ano um novo entrave surgiu. A prefeitura de Palhoça informou que foi construído um condomínio de casas populares com sua a anuência do município sobre o local onde passaria o contorno e solicitou mudanças do projeto. A ANTT ainda estuda a alteração.

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