Sopelsa vota pela derrubada do veto do governo e a favor dos hospitais filantrópicos
Aprovação da Emenda da Saúde é mais um passo para estabelecer critérios técnicos e transparentes no repasse de recursos para o atendimento de saúde
Na sessão de quarta-feira (10) a Assembleia Legislativa derrubou o veto do governador a Emenda da Saúde que garante o repasse de uma fatia dos recursos do Fundo Estadual de Saúde aos hospitais filantrópicos de Santa Catarina. A regra havia sido aprovada no ano passado, por meio de emenda à Lei Orçamentária Anual.
O deputado Moacir Sopelsa (MDB) citou o modelo de gestão do Hospital São Francisco, de Concórdia, que é administrado pelos Camilianos e também atua na administração de outros hospitais da região do Alto Uruguai Catarinense (Amauc), que atendem Peritiba, Ipira, Peritiba e Ipumirim para justificar a importância de votar contra o veto do governo do Estado a emenda nº 696 na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), que direciona um percentual do orçamento do Fundo Estadual da Saúde para os hospitais filantrópicos. “O governo do Estado precisa seguir o exemplo dos hospitais filantrópicos que fazem mais com menos. Para cada leito tem em média de 3 a 4 funcionários, enquanto um hospital público tem de 8 a 10”, explicou.
Sopelsa destacou que com esta medida “será possível construir uma proposta com critérios técnicos e transparentes para a transferência de recursos do governo estadual para os hospitais filantrópicos e ajudar a melhorar o atendimento de saúde da nossa gente.”
A Emenda da Saúde direciona 10% do Orçamento do Fundo Estadual da Saúde, R$ 180 milhões, para serem distribuídos conforme a produção hospitalar de cada instituição. Segundo dados das entidades que administram os hospitais filantrópicos de Santa Catarina, para a microrregião de Concórdia seriam aproximadamente R$ 3.825.000,00 para investimento em custeio. Para Sopelsa, se tiver melhor gestão será possível economizar recursos e ajudar a todos os hospitais filantrópicos e também os públicos para melhor atenderem a população.
“Por isso, meu voto é pela derrubada do veto, especialmente para que a gente possa abrir uma discussão e distribuir os recursos regionalmente e dar mais dignidade para as pessoas que precisam do serviço médico”, finaliza Sopelsa.