Pesquisa e estudos científicos para destino adequado das sobras da palmeira podem ser retomados

Deputado Aldo Schneider (PMDB). Foto: Fábio Queiróz

O estado de Santa Catarina se transformou em um dos principais reflorestadores de palmeiras e exploração e industrialização do palmito. Segundo o último censo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), cerca de 1,5 mil hectares são cultivados com palmeira real, jussara e outras espécies no estado. O deputado estadual Aldo Schneider (PMDB) está solicitando junto ao Governo de Santa Catarina, por meio da Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural (Epagri), que sejam retomados a pesquisa e o estudo científico para dar destino adequado às sobras do corte da palmeira.

De acordo com o deputado Aldo, a Epagri já realizava este estudo e era de grande importância para o agricultor, que pode gerar e agregar renda ao produto que ele cultiva, o palmito. São cerca de 350 indústrias catarinenses gerando centenas de empregos diretos e indiretos, movimentando a economia nos municípios, estado e em todo o país. 

Apesar desse excelente desempenho, os empresários se deparam com um grande problema. É a sobra decorrente do corte da palmeira e os resíduos industriais como talos, caules, bainhas e troncos, que resultam em centenas de toneladas de material não aproveitado. Esta sobra, por exemplo, pode ser transformada em ração para animais, material orgânico e artesanato, mas somente a pesquisa irá dizer o que pode ser feito e reaproveitado com este material que hoje é jogado fora.

Esta indicação foi encaminhada por meio da Assembleia Legislativa de Santa Catarina (Alesc) pelo deputado Aldo Schneider (PMDB) ao Governo do Estado de Santa Catarina, ao secretário de Estado da Agricultura e da Pesca, João Rodrigues, e ao presidente da Epagri, Luiz Hessmann.