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14/05/2020 - 17h39min

Marlene lamenta “pandemia administrativa” que macula imagem de SC

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Deputada Marlene Fengler

A deputada Marlene Fengler (PSD) manifestou-ser perplexa e decepcionada com o que classifica de "pandemia administrativa" as denúncias de irregularidades que envolvem o governo estadual. "É triste ver Santa Catarina na mídia nacional, não por conta da nossa economia pujante e variada que nos diferencia dos outros estados, mas pelas investigações policiais que apuram o uso de recursos públicos de forma fraudulenta neste momento difícil que vive a população".

Marlene lembrou que, mesmo apoiando o candidato que perdeu a eleição, optou por reconhecer e respeitar a legitimidade do governo eleito por mais de 70% dos eleitores catarinenses. Também observou que durante todo o primeiro ano do atual governo ela, assim como a maior parte dos parlamentares, deu oportunidade ao novo chefe do Executivo de conhecer o estado, de se organizar e de se familiarizar com a gestão pública. "Todos nós demos oportunidade a este governo de mostrar a que veio, porque a democracia permite que qualquer cidadão tenha o direito de concorrer independentemente de estar ou não preparado para as atribuições". A parlamentar disse que "no entanto, é preciso ter humildade para reconhecer quando não se tem conhecimento da complexidade de administrar um Estado. Isso não é sinal de fraqueza, pelo contrário, é sinal de grandeza de princípios e valores entender que um Estado não se constrói por obra de uma pessoa ou de um pequeno grupo".

Ainda durante sua fala em plenário, Marlene destacou que os órgãos competentes já estão fazendo seu trabalho, incluindo o Parlamento que instalou comissões para apurar as irregularidades e analisa dois pedidos de impeachment do governador Carlos Moisés.

"As pessoas estão sofrendo e continuam precisando do governo, as pequenas empresas e micro empresas precisam de fomento, estão à espera das ações do governo para sobreviver, necessitam da mão do Estado e mais do que nunca, temos na Alesc a responsabilidade de cobrar do Estado ações concretas. O Estado não pode deixar de fazer a sua parte, mas continuamos tendo hospitais sem novos leitos de UTIs, sem respiradores, além dos milhares que já perderam suas fontes de renda", lamentou Marlene, observando que "as pessoas estão desoladas porque além da pandemia, agora estão vendo que o governo que elas acreditaram não é o que dizia ser".

Ao finalizar sua manifestação, Marlene recriminou que "um grupo de pessoas se aproveitado desse momento de fragilidade jurídica para se locupletar, para tirar vantagem de quem depende do Estado para ser atendido no sistema de saúde ou para obter crédito e manter a economia funcionando".

Bancada do Oeste quer ampliação de leitos de UTI na região
A deputada Marlene Fengler tabém participou nesta semana da reunião virtual da Bancada do Oeste, com a participação do novo secretário da Casa Civil, Amândio Júnior, para discutir ações de combate ao coronavírus no Oeste e cobrar do governo a ampliação do número de leitos de UTIs na região. A deputada já havia encaminhado à Secretaria de Estado da Saúde, em meados de abril, pedido de informações sobre essa questão e também sobre a quantidade de respiradores a serem destinados aos quase 30 hospitais das regiões Oeste e Extremo Oeste, mas não obteve resposta até agora.

O alerta da parlamentar e dos demais deputados do colegiado é com o crescente aumento de casos de Covid-19 nos municípios oestinos, sem que até agora tenham sido adotadas medidas eficazes de combate à pandemia na região. No Hospital Regional de Chapecó, por exemplo, é prevista a necessidade de 40 leitos de UTI com respiradores até julho, mas até agora são apenas 21 para atender inclusive pacientes com outras doenças. Outros municípios como Concórdia, Lindóia do Sul, Maravilha, São Carlos e São Miguel do Oeste também reclamam a falta de novos leitos de UTI e de respiradores para fazer frente à expectativa de aumento da demanda nas próximas semanas.

Durante o encontro virtual os parlamentares solicitaram o agendamento de reunião com o novo secretário da Saúde, André Motta Ribeiro, para até a próxima segunda-feira. A deputada Marlene tem acompanhado com preocupação o descompasso entre o crescimento dos casos de coronavírus na região Oeste e a adequação da rede de atendimento à população, apesar de passados cerca de dois meses desde que foi determinada quarentena no estado para organização do sistema de saúde.  

Comissão de Agricultura debate ações contra estiagem
Outro evento do qual a parlamentar atuou nesta semana foi a reunião da Comissão de Agricultura e Política Rural que discutiu os reflexos da estiagem nas cadeias produtivas e as ações que estão sendo tomadas pelo governo do Estado para amenizar os prejuízos dos agricultores. Também participaram do encontro virtual representantes da Secretaria de Estado da Agricultura, Pesca e Desenvolvimento Rural, Defesa Civil de Santa Catarina, Epagri e de entidades ligadas ao agronegócio. O presidente da Federação da Agricultura (Faesc), José Zeferino Pedroso, disse que em diversos municípios, além dos prejuízos da estiagem para a produção animal e agrícola, já falta água até para o consumo da população. O presidente da Federação dos Trabalhadores na Agricultura do Estado de Santa Catarina (Fetaesc), José Walter Dresch, destacou principalmente as perdas do setor leiteiro, sobretudo nas regiões Serrana e Extremo-Oeste.

O chefe da Defesa Civil de Santa Catarina, João Baptista Cordeiro Júnior, disse que o governo, com apoio do governo federal, já adotou iniciativas de apoio aos atingidos pela seca, como a abertura de uma linha de financiamento para a perfuração de poços artesianos, a construção de cisternas e reservatórios, a disponibilização de caminhões-pipa para o abastecimento emergencial e o envio de cestas-básicas para a população rural. Também disse que já foram avalizados 14 decretos de situação de emergência emitidos pelos municípios e outros 30 devem serão analisados.

Já o secretário-adjunto da Secretaria de Estado da Agricultura Pesca e Desenvolvimento Rural, Ricardo Miotto, informou que até agora 173 municípios já tiveram que utilizar algum meio para complementar o abastecimento de água e que mais de 3,5 mil famílias foram afetadas pela falta de chuva no estado, além de prejuízos na ordem de R$ 430 milhões pela perda em diversas culturas.

Anunciou também que a Secretaria está viabilizando a abertura de algumas linhas de crédito para agricultores e pescadores. Uma delas já foi criada, via Fundo de Desenvolvimento Rural (FDR) e operação da Epagri, de até R$ 30 mil por pessoa, sem cobrança de juros e com prazo de cinco anos para quitação. Outra medida é a prorrogação do prazo para o pagamento das parcelas de financiamentos em andamento. Informou que devem ser liberados recursos para perfuração de poços artesianos e para compra de alimentos da agricultura familiar. A reunião foi presidida pelo deputado José Milton Scheffer (PP) e contou com a participação dos deputados Altair Silva (PP) e Coronel Mocellin (PSL).

 


Rossani Thomas
Assessoria de Imprensa Dep. Marlene Fengler
Assembleia Legislativa de Santa Catarina
Fone: (48) 3221 2692 / (48) 9 9963 3236
rossanithomass@gmail.com

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