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30/04/2020 - 19h29min

Frente parlamentar define ações de enfrentamento à crise do setor calçadista

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Deputada Marlene Fengler participou de reunião virtual da frente de apoio ao setor calçadista, nesta quinta (30). FOTO: Divulgação

A deputada Marlene Fengler (PSD) participou nesta quinta-feira (30) de audiência virtual da Frente Parlamentar em Apoio aos Setores Calçadistas e de Componentes para Calçados que discutiu ações de enfrentamento à crise econômica acumulada desde o início do isolamento pela pandemia de Covid-19. O Sindicato das Indústrias de Calçados de São João Batista (Sincasjb) estima até agora prejuízo de quase R$ 340 milhões e cerca de 2,5 mil demissões, além do fechamento de várias pequenas empresas. Também participaram da reunião o deputado Altair Silva (PP); o prefeito de São João Batista, Daniel Cândido; o secretário estadual da Fazenda, Paulo Eli; o presidente do Sincasjb, Almir Santos; além de Everton Quirino, presidente do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias de Calçados (Sintrical), e Willian Santos, diretor executivo da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) do município.

Os representantes do setor pleitearam, entre outras reivindicações, a liberação imediata de linhas de crédito. O empresário Almir Santos disse que o dinheiro liberado pelo governo federal não chegou às empresas e pediu a Paulo Eli que o governo do Estado interceda junto à União para socorrer os calçadistas, observando que mesmo após a pandemia o setor não deverá voltar à normalidade por conta da redução do consumo.

Os empresários também reivindicaram que o governo equipare o teto do Simples estadual, atualmente em R$ 3,8 mi, ao nacional, de R$ 4,8 mi, além de prorrogação de pagamento de impostos e taxas estaduais e municipais. O representante dos trabalhadores lamentou a crise, ressaltando que muitos operários já perderam o emprego e não devem conquistar novos postos de trabalho, por conta de uma retração de vagas que poderá chegar até 40%. Além disso, observou que várias empresas fecharam e muitas outras estão reduzindo salários. O prefeito Daniel Cândido também pediu apoio do Parlamento e do governo estadual para liberar crédito ao setor como forma de viabilizar a atividade, garantir os empregos e gerar condições de manter a produção após a pandemia.

O secretário Paulo Eli se comprometeu em analisar uma melhor tributação para o setor de componentes, que faz parte da cadeia do calçado e tornaria o polo mais competitivo. Disse que a saída da crise passa pela liberação de crédito bancário, mas que, apesar de o governo federal estar disponibilizando um grande volume de recursos, os bancos estão fazendo muitas exigências e não querem emprestar por falta de garantias. Observou ainda que, mesmo com a previsão de queda na arrecadação, o Estado deve emprestar dinheiro com juro reduzido via Badesc e BRDE às micro e pequenas empresas e aos microempreendedores individuais.

A deputada Marlene defendeu o encaminhamento urgente ao deputado Daniel Freitas, coordenador do Fórum Parlamentar Catarinense, pedido para que o Congresso e o Ministério da Fazenda intercedam junto ao sistema financeiro de forma que os bancos abdiquem de garantias reais na liberação de linhas de crédito subsidiado.

"Esses recursos não estão chegando na ponta, a quem precisa. Além disso, há reclamações de que a liberação de crédito bancário com juro reduzido está sendo condicionada à aquisição de outros serviços oferecidos pelos bancos às empresas", destacou.

A parlamentar também ressaltou que o momento pelo qual o país atravessa é atípico e muito difícil e que é preciso "trabalhar em conjunto para construir caminhos que permitam à sobrevivência das empresas e dos empregos", sobretudo no município de São João Batista que tem uma condição econômica diferenciada dependente da cadeia calçadista", observou.

Rossani Thomas
Assessoria de Imprensa Dep. Marlene Fengler
Assembleia Legislativa de Santa Catarina
Fone: (48) 3221 2692 / (48) 9 9963 3236
rossanithomass@gmail.com

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