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10/05/2018 - 15h42min

Dresch critica “denuncismo” da PF e a responsabiliza por crise do setor da carne

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Deputado Dirceu Dresch

O deputado Dirceu Dresch (PT) criticou a forma como a Polícia Federal conduz as investigações das empresas brasileiras envolvidas em corrupção, especialmente do setor de carnes. “Vivemos um período onde o “denuncismo” virou moda e ataca violentamente as empresas que competiam no Brasil e no mundo, que geravam empregos e desenvolvimento. Aliada à estratégia do governo federal de desnacionalização e perda de soberania, estamos perdendo competitividade em segmentos importantes”, lamentou.

Para Dresch, o judiciário quer espetáculo na mídia e não se importa com as consequências para a economia e o desemprego. “Certamente essas pessoas nunca trabalharam por um salário mínimo para com ele pagar as contas e alimentar a sua família”. Segundo ele, em outros países, quando tem um problema de corrupção, apura-se e punem-se os responsáveis, mas não as suas empresas. “No Brasil virou moda a destruição e a condenação de nossas empresas.”

O deputado destacou a defesa totalmente equivocada do país no mercado internacional realizada pelo ministro da Agricultura, Blairo Maggi. Outro fato apresentado por Dresch, foi a drástica terceirização do serviço público. “Hoje as próprias empresas estão fazendo a sua fiscalização e isso é muito grave, pois traz insegurança na fiscalização. Não é mais o Estado ou o servidor público que está cuidando da segurança sanitária, área em que o Brasil e Santa Catarina sempre se destacaram”, denunciou.

Dresch afirmou que o momento se torna mais dramático, ainda, porque o governo brasileiro não tem credibilidade para negociar com o exterior, pois é denunciado todos os dias pelo processo de golpe e corrupção, por não respeitar a democracia e por manter preso um ex-presidente da República (Lula) que foi um dos grandes articuladores da abertura de vários mercados.

“Um governo que chega ao seu final entregando o patrimônio público e sem crédito junto à sociedade brasileira. Estamos de fato metidos numa baita encrenca”, comentou. Dresch relatou que as cidades catarinenses que têm sua economia voltada ao setor agroindustrial, como é o caso de Videira, Capinzal e Concórdia, Chapecó, São Miguel do Oeste e Maravilha, que têm na indústria da carne de frango e na exportação a sua principal fonte de renda, estão com várias empresas em férias coletivas, o que afeta todos os trabalhadores e a economia local. “A arrecadação pública vai cair e complicar ainda mais o serviço público na saúde, segurança pública e educação”, disse.

Juliana Wilke
Assessoria Coletiva | Bancada do PT na Alesc | 48 3221 2824  bancadaptsc@gmail.com
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