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24/04/2013 - 17h09min

Navegações na Ilha de Santa Catarina viram tema de livro lançado na Assembleia

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Será lançada na próxima quinta-feira, 25, às 19h, na sede do Parlamento Catarinense, a coletânea de textos reunida no livro “A Ilha de Santa Catarina no Século das Grandes Navegações”. A obra foi organizada pelo coordenador do Curso de Licenciatura em História da UNIASSELVI, professor graduado e mestre em História pela UFSC, Evandro José de Souza.
O título é um dos frutos do projeto de pesquisa intitulado “Patrimônio histórico, cultura material e naufrágios na Barra Sul da Ilha de Santa Catarina: entre memória e políticas de preservação do patrimônio”. Iniciativa financiada pelo Centro Universitário Leonardo da Vinci e desenvolvido pelo curso de Licenciatura em História da UNIASSELVI.
A intenção foi a de produzir um material de consulta e estudo para o público leigo sem perder a profundidade e a análise crítica do processo histórico do período estudado. Um material que viesse a contribuir com o ensino da história de Santa Catarina no século XVI.
Um dos cenários históricos que inspirou as análises e reflexões foi a região Sul da Ilha de Santa Catarina, local esse conhecido no século XVI como Porto dos Patos. Nessa época, os navegadores utilizavam o canal da Barra Sul da Ilha para fazer o seu ingresso na Baia Sul, possibilitando assim a ancoragem e o desembarque em enseadas protegidas.
Assim, a Baia Sul se transformou em um importante ponto de reabastecimento de víveres essenciais para a continuidade da viagem, pois a Ilha já era nessa época o mais importante ponto de parada e reabastecimento para a continuidade da viagem até o Rio da Prata, bem como, para a travessia do Estreito de Magalhães.
Apesar de fornecer boas enseadas e bons pontos de ancoragem, a boca de entrada e saída da Barra Sul é muito perigosa. Neste local existe um estreitamento que cria um ambiente propício para a ocorrência de acidentes marítimos envolvendo os mais diversos tipos de embarcações.  O próprio nome do pontal e da praia, chamados de Naufragados, revelam a dificuldade e os perigos para a navegação nessas águas.
Assim, os distintos capítulos problematizam diversos aspectos: das condições de navegabilidade da Barra Sul da Ilha, da posição estratégica, da relação com os nativos, das visões da Ilha segundo os navegadores, dos tipos de embarcações utilizadas nas navegações, bem comoas expedições que por aqui passaram no século XVI, priorizando aquelas que, de uma forma ou de outra, tiveram algum tipo de experiências com naufrágios.

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