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30/10/2012 - 17h27min

Servidores da saúde pedem apoio para mediação de acordo com o Governo

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O SindSaúde/SC quer que a Justiça e o Parlamento catarinense façam a mediação de um acordo entre o Governo do Estado e o servidores estaduais da Saúde, que estão em greve desde o dia 22 de outubro. O sindicato recusou a proposta apresentada pelo governo que condiciona a manutenção da hora-plantão, reivindicada pelos servidores, ao aumento da carga horária de trabalho, de 30 para 42 horas semanais. A greve foi considerada legal pelo Tribunal de Justiça de Santa Catarina. Mas a decisão judicial exige o restabelecimento imediato de 70% dos serviços em todos os setores da Saúde. De acordo com Pedro Paulo das Chagas, presidente do Sindsaúde/SC, a categoria vai cumprir a determinação e está aberta para negociar.

O presidente da comissão de Saúde da Assembleia Legislativa, deputado Volnei Morastoni (PT) sugeriu a criação no Parlamento de uma comissão para auxiliar nas negociações.

Em entrevista coletiva na tarde desta terça-feira (30) na Assembleia Legislativa a direção do SindSaúde/SC também negou envolvimento no ataque ao ônibus do Hemosc nesta manhã. O veículo foi apedrejado quando seguia em direção a Itajaí com oito servidores que fariam coleta de sangue. O presidente do sindicato, Paulo Chagas, disse que o ataque foi uma tentativa contra a vida de trabalhadores do órgão e pediu providências.

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