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19/10/2010 - 14h01min

Situação do setor habitacional catarinense é tema de seminário na Assembleia

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I Seminário Temático
A Companhia de Habitação do Estado de Santa Catarina (Cohab/SC) promove nesta terça-feira (19) seminário para traçar um diagnóstico sobre o setor habitacional catarinense. No evento, realizado no auditório Antonieta de Barros, na Assembleia Legislativa, representantes de prefeituras e especialistas da área debatem a atual dinâmica do mercado imobiliário e as soluções promovidas pelo poder público voltadas à população de baixa renda. O seminário faz parte da agenda do Plano Catarinense de Habitação de Interesse Social (PCHIS), desenvolvido pela Cohab/SC, em parceria com as Secretarias de Desenvolvimento Regional (SDRs). Proposto para ser aplicado até 2023, o PCHIS tem como objetivo promover a garantia do direito de moradia digna e cidades sustentáveis a todos os cidadãos do Estado, priorizando aqueles de menor renda e respeitando as peculiaridades culturais de cada região. Para a assessora de planejamento e coordenação do PCHIS, Kátia Regina Schappo, o seminário tem a virtude de mostrar as fragilidades do setor e perspectivas para o futuro, através de diagnósticos, propostas mercadológicas e de ação. “Este seminário será seguido de outros dois, a serem realizados até o final do ano no interior do Estado, onde serão abordadas a regularização fundiária, capacitação técnica e desenvolvimento habitacional”. A primeira fase do plano, realizada pela empresa de consultoria Demacamp, parceira da Cohab/SC no PCHIS, realizou o diagnóstico habitacional, a partir de levantamento feito junto às prefeituras catarinenses. O trabalho de coleta de informações também incluiu reuniões realizadas nos últimos três meses com cada uma das 36 SDRs do Estado. Nele traçou-se o perfil do setor de habitação e mapeamento dos possíveis obstáculos para o atendimento à demanda existente. Demais debatedores O seminário contou com a participação de representantes da Prefeitura de Blumenau, que discutiram as políticas de habitação aplicadas no município, abordando temas como a regularização fundiária e a urbanização de assentamentos precários. Membros da Cooperativa de Habitação dos Agricultores Familiares (Cooperhaf), de Chapecó, relataram a experiência da promoção de atividades para a obtenção de recursos, junto aos governos federal e estadual, para a construção de moradias junto à área rural. Também convidados para o evento, representantes da Caixa Econômica Federal apresentaram um panorama da produção privada voltada para as famílias de baixa renda no Estado. Menor déficit habitacional do país Conforme o último levantamento divulgado pelo Ministério das Cidades, Santa Catarina é hoje o estado com menor déficit habitacional relativo (proporcional ao total de domicílios) do país: -7,6%. As regiões que concentram os maiores percentuais situam-se no Extremo-Oeste do Estado. Em 13 SDRs, o índice excede a média catarinense: Seara (11,29%), Xanxerê (11,02%), Itapiranga (9,70%), Dionísio Cerqueira (9,28%), São Lourenço do Oeste (9,08%), Maravilha (8,92%), Quilombo (8,71%), Videira (8,64%), Palmitos (8,57%), Concórdia (8,15%), Ibirama (7,74%), Canoinhas (7,63%) e Caçador (7,63%). Em relação aos números absolutos, as maiores carências ocorrem nas SDRs de Florianópolis (13.141), Joinville (8.933), Itajaí (6.719), Blumenau (6.629), Criciúma (6.470), Lages (4.562), Xanxerê (3.899), Mafra (3.717) e Chapecó (3.686). No total, segundo dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o estado tem um déficit habitacional de 145 mil unidades. A análise dos dados de acordo com a distribuição por faixas de renda familiar mensal aponta que são as camadas mais pobres da população que sofrem com a falta de moradia própria. A maior concentração é verificada nas famílias com renda de até três salários mínimos (77,1%). De três a cinco salários mínimos, 13,9% não possuem casa e apenas 9% das famílias com renda acima de cinco salários mínimos ainda não são proprietárias de uma residência. (Alexandre José Back. Fonte: Cohab)
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