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14/03/2012 - 18h45min

Prefeito relata dificuldades dos hospitais em Bal. Camboriu

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Reunião Especial da Comissão de Saúde
O prefeito de Balneário Camboriú, Edson Piriquito (PMDB), fez um apelo para a liberação de recursos para os dois hospitais da cidade: o Santa Inês, que estava sob intervenção municipal, e o Ruth Cardoso, que foi inaugurado em outubro passado e é gerenciado pela prefeitura. Ele expôs a situação do atendimento hospitalar no município durante reunião da Comissão de Saúde da Assembleia Legislativa. Conforme Piriquito, a prefeitura, sozinha, não consegue arcar com o custeio do Ruth Cardoso. “Os hospitais pedem socorro. A situação é grave”, destacou. O prefeito informou que o município aplica mensalmente R$ 1,716 milhão para manter em funcionamento 115 dos 166 leitos do hospital Ruth Cardoso. Desse montante, a prefeitura recebe do Sistema Único de Saúde (SUS) o valor máximo de R$ 650 mil mensais. A diferença é coberta com recursos do município. “Em nenhum momento houve ajuda do Estado. E pelo menos 50% de nossos atendimentos vêm de cidades da região, das quais também não recebemos nenhuma ajuda”, disse. Se não houver nenhum tipo de ajuda financeira nos próximos dias, Piriquito afirmou que o número de leitos em funcionamento poderá ser reduzido para 40. “Não estou aqui falando contra o governo A, B ou C. Estou falando a realidade. Precisamos discutir essa questão com responsabilidade”. Os problemas não se restringem aos hospitais. Segundo o prefeito, Balneário Camboriú tem demanda reprimida em praticamente todas as especialidades, tanto nas cirurgias quanto nos exames. “Investimos 27% de nossas receitas na saúde, enquanto o exigido pela legislação é 15%. Por que o Estado não pode investir mais de 12%, que é o mínimo exigido por lei?”, questionou. Já o hospital Santa Inês está com o funcionamento comprometido, já que a prefeitura deixou de administrá-lo, após a inauguração do Ruth Cardoso. Audiência O deputado Volnei Morastoni (PT), presidente da Comissão de Saúde, afirmou que pedirá uma audiência com o governador Raimundo Colombo (PSD) e com o secretário estadual de Saúde, Dalmo Claro de Oliveira, para discutir a situação dos hospitais de Balneário Camboriú. “Essa é uma situação que se repete também em todo o Estado”, lembrou. O parlamentar alertou para a necessidade do apoio financeiro do governo estadual para garantir a sobrevivência das instituições hospitalares. “Essa defasagem nos valores pagos pelo SUS acaba recaindo sobre os municípios e, com isso, falta dinheiro para aplicar na rede de atenção básica, nos pronto atendimentos, nas especialidades”. Morastoni comunicou que nas próximas semanas será realizada uma audiência pública para discutir o assunto. Além disso, o deputado, que faz parte da União Nacional das Assembleias Legislativas (Unale), discute com parlamentares de todo o Brasil estratégias para a apresentação de uma emenda de iniciativa popular que obrigue a União a investir 10% do orçamento federal na saúde. Os deputados Jailson Lima (PT), Ciro Roza (PSD), Carlos Chiodini (PMDB) e Mauro de Nadal (PMDB) também participaram da reunião. Eles declararam apoio à Prefeitura de Balneário Camboriú na busca por recursos junto ao Estado. (Marcelo Espinoza)
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