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16/12/2011 - 12h11min

Líderes de partidos fazem um balanço do ano no “Parlamento Debate”

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O programa “Parlamento Debate” de final de ano da TV AL reuniu alguns líderes de partidos, os deputados Dirceu Dresch (PT), Sargento Amauri Soares (PDT), e Elizeu Mattos (PMDB), líder do governo na Assembleia, nesta quinta-feira (15), que expuseram sua avaliação sobre os trabalhos na Casa. O balanço geral, segundo os líderes, foi positivo. Elizeu Mattos avaliou o ano como “positivo, dentro das dificuldades”, e creditou a tranqüilidade de final de ano ao não acúmulo de projetos votados num mesmo dia. Segundo o parlamentar, o período foi bem menos estressante do que o de anos anteriores, até mesmo para a oposição. “A sugestão do deputado Dirceu Dresch de deixar a aprovação de projetos legislativos para o próximo ano ajudou a agilizar o processo e terminar o ano com mais calma”, comentou. Mattos falou, também, da questão da recomposição salarial concedida ao funcionalismo público ter sido resolvida e do quanto isso gera saldo positivo em 2011. Dirceu Dresch, após cinco anos de atividades parlamentares, afirmou que este foi o ano mais movimentado de todos, de grande participação por parte da sociedade. “Mesmo com a mídia falando negativamente do Parlamento, muitos projetos em benefício da sociedade foram aprovados”, defendeu. Para o parlamentar, a moralidade da Casa foi um dos pontos mais importantes e necessários para uma mudança na imagem. “Poderes que contam com o dinheiro público devem se abrir para a transparência”. Ainda para Dresch, o ano parlamentar contou com grandes temas. Sobre a questão do abono de faltas dos professores da rede estadual, ele analisa como um ganho significativo. Muitas injustiças no que se refere a disparidades entre salários, no entanto, ainda precisam ser resolvidas, conforme o parlamentar. “Muitos funcionários, inclusive com curso superior, ganham mil e poucos reais enquanto outros ganham o teto de um desembargador. São coisas sem nexo”, comentou. Para o Sargento Amauri Soares, o ano terminou bem, mas foi um tanto parado até novembro quando muitos projetos engavetados há anos começaram a ser votados. Soares destacou a questão das gratificações aos policiais e bombeiros militares como um ganho para a segurança pública, mas também destaca que existem injustiças salariais enormes. Orçamento e metas para 2012 Em relação ao orçamento e às metas para 2012, Soares acredita que os parlamentares deverão eleger prioridades, mas que também consigam atender a todas as classes. Em relação à crise financeira mundial, ele analisa o governo brasileiro como dependente economicamente, destacando a importância da possibilidade de soberania para resistir às oscilações. “Estou otimista com a esperança de que possamos discutir mais política, no dia a dia, e também gostaria de registrar que o governador Raimundo Colombo está tratando de forma diferente gratificações e aumentos entre as categorias. Isso precisa ser resolvido”, concluiu. Dresch citou as áreas de saúde, educação e segurança como prioridades a serem atendidas no próximo ano e lembrou que, durante a campanha para governador, Colombo foi enfático em resolver estas questões. “Nós estaremos aqui cobrando”, ressaltou. Conforme o parlamentar, a expectativa é de que até a metade do ano que vem a crise europeia diminua e que isso venha a contribuir também com nossa economia. Discutiu a importância das contratações com carteira assinada e do quanto isto representa no incremento da economia. Elizeu Mattos defendeu a posição do governo no que se refere ao orçamento e como é feita sua aplicação no aumento salarial. Segundo o deputado, o dinheiro está centralizado em Brasília e isto dificulta a agilidade dos estados e municípios. Em relação à arrecadação, ele afirmou que houve um acréscimo, mas que os cálculos precisam ser cuidadosos, porque o crescimento pode ser momentâneo. “O governo trabalha com projeção e não pode prometer aumentos salariais que não possa cumprir”, salientou. O debate pode ser assistido na íntegra, no programa Parlamento Debate, na TVAL, sábado (17), às 20h30min. (Michelle Dias)
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