Lei estadual que combate a violência obstétrica repercute nas redes sociais
Em vigor desde o dia 19 de janeiro, a Lei estadual 17.097/2017, que implanta medidas de informação e proteção à gestante e parturiente contra a violência obstétrica em Santa Catarina, tem registrado forte repercussão na página oficial da Assembleia Legislativa no Facebook.
Em pouco mais de 48 horas após a publicação, na tarde de segunda-feira (23) e até o final da tarde desta quarta-feira (25), a postagem sobre a nova legislação já havia superado as marcas de 7 milhões de pessoas alcançadas, 66 mil compartilhamentos, 15 mil curtidas e 2 mil comentários. O número total de reações, que soma as curtidas na página e nos compartilhamentos, ultrapassou 320 mil. Uma das pessoas que repercutiu a novidade é o obstetra Ricardo Herbert Jones, uma das principais referências no país de parto humanizado.
Lei cria mecanismos para combate à violência obstétrica em Santa Catarina
A publicação no Facebook da Alesc tem gerado manifestações de usuários de Santa Catarina e de outros estados brasileiros. Muitos comemoram a medida e também pedem esclarecimentos sobre a norma recém-sancionada. Entre os comentários, mais da metade são relatos de mulheres que já sofreram violência obstétrica.
Além da interação promovida pela rede social, os interessados também podem solicitar cópia da lei na íntegra via WhatsApp (48) 9960-1127. Para isso, basta enviar uma mensagem com as palavras "violência obstétrica". Nesse canal, muitos cidadãos manifestam a intenção de mobilizar os parlamentares de seus estados para proposição de lei semelhante.
De acordo com o gerente de Redes Sociais do Parlamento catarinense, Diego Vieira, a página da Alesc no Facebook alcança, em média, 1,5 milhão de usuários e 170 mil ações (reações e comentários) por mês. É a maior página entre as Assembleias Legislativas do país, com quase
100 mil seguidores. A segunda é a da Assembleia do Rio de Janeiro, com 28 mil seguidores.
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