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12/04/2012 - 18h09min

Grupo de trabalho debate situação de avicultores da região de Jaraguá do Sul

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Reuniao Comissão Agricultura e Política Rural
O grupo de trabalho criado pela Comissão de Agricultura e Política Rural da Assembleia Legislativa para discutir a situação dos avicultores afetados pelo fechamento do frigorífico da Seara (Grupo Marfrig), em Jaraguá do Sul, definiu, em reunião realizada na manhã desta quinta-feira (12), solicitar o envolvimento do governo do Estado em negociação que viabilize a reabertura da unidade com administração de outra empresa. O assunto será tratado hoje à tarde em audiência com o secretário de Estado da Agricultura e da Pesca, João Rodrigues. “Já houve uma sinalização de outras empresas interessadas em tocar o parque fabril. Talvez com o incentivo do governo do Estado isso possa se concretizar”, disse o deputado Dieter Janssen (PP). O vice-presidente da comissão, deputado José Milton Scheffer (PP), ressaltou que está em jogo uma cadeia produtiva que envolve de 2 mil a 3 mil pessoas na região. “Não são apenas os avicultores que estão expostos, mas também trabalhadores, transportadores, fábricas de ração, de implementos e máquinas”, declarou. Também será abordada na audiência com o secretário a situação dos 74 avicultores afetados pelo fechamento do frigorífico que estão sem produzir. “Temos nossos aviários montados e queremos que alguém faça algo para termos a oportunidade de trabalhar”, disse Mario Dalri, vice-prefeito de Apiúna, que também é produtor. Segundo ele, a criação de frango representa a terceira maior arrecadação do município. Ao todo, 213 produtores forneciam matéria-prima para a unidade da Seara/Marfrig de Jaraguá do Sul. Com o encerramento das atividades da planta em dezembro do ano passado, 85 tiveram a produção realocada para a planta de Lapa, no sul do Paraná, 54 foram remanejados para outras agroindústrias e 74 tiveram seus contratos rescindidos. O diretor da Marfrig, Clever Ávila, explicou que a fábrica precisou ser fechada em função de uma questão macroeconômica. “Não abandonamos ninguém. Estamos trabalhando visando uma alternativa definitiva que venha dar uma solução para o complexo agroindustrial de Jaraguá do Sul”. De acordo com Tânia Dantas, gerente de Assistência Social da Secretaria de Desenvolvimento Regional de Jaraguá do Sul, esses 74 produtores que tiveram seus contratos rescindidos solicitam uma alternativa. “Eles têm necessidade de trabalho, de pagamento do seu endividamento, de visualizar um futuro. Com o fechamento da unidade e sem uma solução, eles realmente não sabem o que fazer”, falou. Para Tânia, a questão não é apenas econômica, mas também de identidade regional. “Essa unidade tem uma história com a comunidade. Ela surgiu há 40 anos e foi ampliando, chegando a gerar 2.500 empregos diretos. Hoje mantém apenas 90 funcionários trabalhando”, destacou. A reunião contou ainda com a participação do deputado Carlos Chiodini (PMDB). (Ludmilla Gadotti)
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