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03/11/2011 - 16h40min

Florianópolis abre programação do Mês da Consciência Negra na Assembleia Legislativa

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Mês da Consciência Negra - Estela Maris Cardoso
A Coordenadoria Municipal de Políticas Públicas para Promoção da Igualdade Racial de Florianópolis/Coppir, em conjunto com a Fundação de Cultura de Florianópolis Franklin Cascaes, abre nesta quinta-feira (03) a programação alusiva ao Mês da Consciência Negra. A cerimônia de abertura será no Auditório Antonieta de Barros da Assembleia Legislativa, com a participação da ministra-chefe da Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial, Luiza Bairros. Durante todo o mês serão promovidas palestras, homenagens, caminhadas e apresentações artísticas. O Dia Nacional da Consciência Negra é celebrado no dia 20 de novembro, em homenagem a Zumbi dos Palmares, herói brasileiro símbolo da resistência dos negros contra a escravidão. Conforme a coordenadora municipal de Políticas Públicas para a Promoção da Igualdade Racial (COPPIR), Ana Paula Cardoso, as atividades propostas buscam desenvolver processos de efetivação de direitos, de informação, empoderamento e comunicação que valorize e fortaleça a identidade da população negra de Florianópolis. Serão enfocados nas atividades realizadas durante o mês, entre outros aspectos, a contribuição histórica da população negra para a formação do município, o reconhecimento dos marcos comemorativos de 2011, a defesa dos programas de ações afirmativas, a visibilidade das manifestações culturais de matrizes africanas presentes na capital e o reconhecimento da importância da luta de Zumbi dos Palmares como herança da ancestralidade africana para população negra local, a partir da reflexão “Zumbi vive aqui”. Entre os marcos comemorativos, o movimento negro celebra em 2011 o Ano Internacional dos Povos Afrodescendentes, os 10 anos da Conferência Internacional de Durban, os 150 anos de nascimento do poeta catarinense Cruz e Sousa e os 110 anos de nascimento de Antonieta de Barros. A secretária nacional de Mulheres da União de Negros pela Igualdade – Unegro, Estela Maris Cardoso, diz que o mês da consciência negra pauta o combate ao racismo e à discriminação, problema que deve ser enfrentado por toda a nação brasileira. O direito à educação de qualidade e a inclusão da história da África no currículo escolar são outras demandas que o momento negro pretende discutir com mais intensidade neste período, assim como as políticas afirmativas de inclusão social. Para ela, a população negra continua marginalizada no país, pois está classificada “nos piores índices sociais, tem menos oportunidade, mesmo em condições de igualdade de formação, e pouca participação na política”. (Lisandrea Costa)
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