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10/09/2014 - 12h08min

Escolas de Florianópolis recebem o projeto Educa Samu

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Projeto conscientiza crianças e jovens sobre os transtornos causados pelos trotes telefônicos. FOTO: Miriam Zomer/Agência AL

Somente no mês de julho, 11% das cerca de 75 mil ligações recebidas pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU/192) no estado foram identificadas como trotes. Os registros de falsas ocorrências costumam ainda aumentar no início das atividades escolares, segundo a Associação Paulista para o Desenvolvimento da Medicina (SPDM), organização social que administra o Samu.

Diante deste quadro, há dois anos a SPDM, em conjunto com a Secretaria de Estado da Saúde (SES), realiza nas escolas o projeto Educa Samu, que tem por objetivo orientar crianças e jovens sobre a importância do serviço, responsável pelo atendimento pré-hospitalar e transporte de pacientes em caráter de emergência. “Nestas conversas procuramos esclarecer, de forma lúdica, o que é o Samu e em quais ocasiões deve ser chamado, bem como o prejuízo que os trotes ocasionam às pessoas que realmente precisam de ajuda”, disse a educadora Fernanda Bernardo Martins.

A equipe infantil da Escolinha de Futebol do Avaí, em Florianópolis, onde o projeto esteve na manhã desta quarta-feira (10), parece ter assimilado bem as informações repassadas. Arthur Neufelt, 11 anos, que assistiu à capacitação na companhia de cerca de 30 alunos da instituição, afirmou ter aprendido que fazer trote não é algo divertido e que pode ter consequências sérias. “Só podemos ligar para o Samu se alguém estiver muito doente. O trote é crime e prejudica todo mundo.”

Já Pedro Henrique Pitol da Silva, 9 anos, disse que pretende repassar o que aprendeu. “Trote não é legal e tira a oportunidade de uma pessoa. Vou contar isso para todos os meus amigos e também na minha escola.” 

Nos próximos dias 11 e 12, os educadores do Educa Samu estarão no Colégio Aplicação, da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC).

Saiba quando chamar o Samu

  • Na ocorrência de problemas cardiorrespiratórios;
  • Em casos de intoxicação por agentes externos;
  • Queimaduras graves;
  • Maus tratos;
  • Em trabalhos de parto quando houver risco de morta da mãe ou do feto;
  • Tentativas de suicídio;
  • Crises hipertensas;
  • Em casos de desmaios;
  • Quando houver acidentes/traumas com vítimas;
  • Afogamentos;
  • Choque elétrico;
  • Acidentes com produtos perigosos;
  • Na transferência inter-hospitalar de doentes com risco de morte.


Como agendar as palestras
A SPDM oferece o projeto Educa Samu a escolas, instituições de saúde e também comunidades de todo o estado. O agendamento para a visita dos educadores pode ser feita por meio das suas oito centrais de regulação.

Alexandre Back
Agência AL

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