Escolas de Florianópolis recebem o projeto Educa Samu
Somente no mês de julho, 11% das cerca de 75 mil ligações recebidas pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU/192) no estado foram identificadas como trotes. Os registros de falsas ocorrências costumam ainda aumentar no início das atividades escolares, segundo a Associação Paulista para o Desenvolvimento da Medicina (SPDM), organização social que administra o Samu.
Diante deste quadro, há dois anos a SPDM, em conjunto com a Secretaria de Estado da Saúde (SES), realiza nas escolas o projeto Educa Samu, que tem por objetivo orientar crianças e jovens sobre a importância do serviço, responsável pelo atendimento pré-hospitalar e transporte de pacientes em caráter de emergência. “Nestas conversas procuramos esclarecer, de forma lúdica, o que é o Samu e em quais ocasiões deve ser chamado, bem como o prejuízo que os trotes ocasionam às pessoas que realmente precisam de ajuda”, disse a educadora Fernanda Bernardo Martins.
A equipe infantil da Escolinha de Futebol do Avaí, em Florianópolis, onde o projeto esteve na manhã desta quarta-feira (10), parece ter assimilado bem as informações repassadas. Arthur Neufelt, 11 anos, que assistiu à capacitação na companhia de cerca de 30 alunos da instituição, afirmou ter aprendido que fazer trote não é algo divertido e que pode ter consequências sérias. “Só podemos ligar para o Samu se alguém estiver muito doente. O trote é crime e prejudica todo mundo.”
Já Pedro Henrique Pitol da Silva, 9 anos, disse que pretende repassar o que aprendeu. “Trote não é legal e tira a oportunidade de uma pessoa. Vou contar isso para todos os meus amigos e também na minha escola.”
Nos próximos dias 11 e 12, os educadores do Educa Samu estarão no Colégio Aplicação, da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC).
Saiba quando chamar o Samu
- Na ocorrência de problemas cardiorrespiratórios;
- Em casos de intoxicação por agentes externos;
- Queimaduras graves;
- Maus tratos;
- Em trabalhos de parto quando houver risco de morta da mãe ou do feto;
- Tentativas de suicídio;
- Crises hipertensas;
- Em casos de desmaios;
- Quando houver acidentes/traumas com vítimas;
- Afogamentos;
- Choque elétrico;
- Acidentes com produtos perigosos;
- Na transferência inter-hospitalar de doentes com risco de morte.
Como agendar as palestras
A SPDM oferece o projeto Educa Samu a escolas, instituições de saúde e também comunidades de todo o estado. O agendamento para a visita dos educadores pode ser feita por meio das suas oito centrais de regulação.
- CR Florianópolis: Fernanda Martins - fernanda.martinssc@spdm-pais.org.br
- CR Balneário Camboriú: Tatiana Cruz - tatiana.cruzsc@spdm-pais.org.br
- CR Blumenau: Olga Bernardi - olga.bernardisc@spdm-pais.org.br
- CR Joinville: Joseane Fontana - joseane.fontanasc@spdm-pais.org.br
- CR Lages: Janaína Cruz - janaina.cruzsc@spdm-pais.org.br
- CR Joaçaba: Ester Aguiar - ester.aguiarsc@spdm-pais.org.br
- CR Chapecó: Jaqueline Basei - jaqueline.baseisc@spdm-pais.org.br
- CR Criciúma: Ludmila Santos - ludmila.santossc@spdm-pais.org.br
Agência AL