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29/09/2011 - 17h59min

Congresso debate contribuição à saúde das terapias complementares e espiritualidade

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Congresso Nacional de Visão Científica e Holística no Ambiente Hospitalar
O I Congresso Nacional de Visão Científica e Holística no Ambiente Hospitalar – Reprogramação, Terapias Complementares e Espiritualidade iniciou ontem, dia 28, às 18 horas, com a proposta de debater e expor as experiências de cura de pacientes por terapias complementares, o cuidado com os profissionais da saúde e o papel das outras áreas nas atividades diárias do ambiente hospitalar. O evento tem cerca de 1.300 participantes e acontece até sexta-feira (30) no Centro de Cultura e Eventos da Universidade Federal de Santa Catarina. O congresso conta com o apoio da Assembleia Legislativa. Conforme o deputado Volnei Morastoni (PT), presidente da Comissão de Saúde, é essencial que o Parlamento esteja integrado e estabeleça parcerias com a sociedade. Os temas debatidos no evento são condizentes com a proposta de humanização do atendimento hospitalar que, na opinião do parlamentar, é o grande desafio em saúde. O Ministério da Saúde tem um programa de humanização do atendimento, chamado de “Humaniza SUS”, que ainda não avançou significativamente, segundo Morastoni, porque o tema desafia e exige o comprometimento de todos no sistema – gestores, prestadores de serviço, trabalhadores e usuários. No sistema hospitalar tradicional as pessoas ainda são identificadas pelo número do quarto e pelo nome da patologia.“O mundo ocidental historicamente tem um olhar menos holístico e humanizado em saúde do que o mundo oriental”, compara, citando práticas milenares como a acupuntura e a fitoterapia chinesa. “Precisamos humanizar as nossas instituições”, defende o parlamentar. Para ele, a humanização engloba a melhoria do atendimento oferecido pelos profissionais, mas também exige que sejam oferecidas a eles condições adequadas de trabalho e de remuneração. Dentro da programação do evento há palestras sobre saúde e espiritualidade e sobre terapias complementares que oferecem cuidado e conforto, influenciando na melhoria emocional e física do paciente. Morastoni considera que as terapias complementares exercem uma contribuição muito grande na saúde do paciente porque “o ser humano não é apenas corpo, mas também é mente, há fatores emocionais e até espirituais que interferem na saúde de um indivíduo. É preciso tratar a enfermidade como um todo e isso começa por entender o paciente e se ocupar dele”. O evento também debaterá aspectos de comunicação e saúde, direitos do paciente, administração hospitalar, entre outros, com palestrantes de Santa Catarina, São Paulo, Rio Grande do Sul, Ceará e Colômbia. Além dos profissionais e acadêmicos da área de saúde, o congresso é destinado ainda a pesquisadores e estudantes de diversas áreas de estudo como direito, jornalismo, administração, engenharia e arquitetura. (Lisandrea Costa)
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