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12/12/2011 - 13h41min

Comitiva conheceu o trabalho da Apex na China

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Comitiva Catarinense na China - Carvão Mineral
Promover a exportação de produtos e serviços, apoiar a internacionalização das empresas e atrair investimentos estrangeiros para o país. É neste tripé que é calçado o trabalho da Apex – a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos, presente em sete nações além do Brasil, entre elas a China. A representação, com sede em Pequim, foi visitada pela comitiva catarinense. O grupo conheceu o funcionamento da agência, que oferece estrutura inicial para que empresas brasileiras se instalem na China. “Para entrar aqui, a empresa brasileira tem que saber com que produto pode entrar, com que parceiro e com que preço o produto pode entrar na China”, diz o chefe da ApexBrasil na China, Cesar Yu. Por isso, “além da assessoria nós temos um escritório equipado para dar todo o apoio logístico e também nas reuniões com empresas chinesas”, destaca. Atualmente, a agência apoia 79 setores da economia brasileira, divididos em seis grandes complexos produtivos. Entre eles, alimentos, saúde e tecnologia. Para receber apoio da Apex, a empresa tem que ser genuinamente brasileira e possuir registro no país. É ela quem avalia as condições de exportação dos produtos para o mercado chinês. Desde que foi instalada na China, em 2009, a agência já viabilizou a instalação de oito empresas de diferentes setores. Das que continuam recebendo assessoria, uma é a Audaces, de Florianópolis, que atua no desenvolvimento de softwares para a indústria de confecções. A Apex também vem prestando assessoria ao estado da Bahia que tem que como meta atrair investimentos para o segmento agropecuário. A iniciativa chamou a atenção do chefe da comitiva catarinense. “É uma oportunidade muito grande e através da Apex é que nós podemos reunir essas condições e proporcionar um banco de dados para que, dentro da vocação e da peculiaridade de cada indústria catarinense, possamos desenvolver um nicho de mercado através dos produtos industrializados em Santa Catarina para o mercado chinês”, ressalta o deputado Valmir Comin (PP). A comitiva aproveitou os últimos dias de agenda para conhecer a fábrica de uma gigante brasileira que ganhou o mercado chinês na produção de compressores para eletrodomésticos e equipamentos de uso comercial. A Embraco começou a exportar produtos para a China em 1986. Em 1995, o país ganhou a primeira sucursal da empresa com um total de 1200 colaboradores. Hoje, a Embraco tem o dobro do número de funcionários, 43 engenheiros e uma produção anual de 8,5 milhões de compressores. “Quem é dono da China são os chineses. Então você tem que construir com os chineses e, de certa forma, para os chineses”, destaca João Carlos Lemos, gerente geral da Embraco Snowflake. “A gente sabia que a competição aqui é enorme e para ter sucesso tem que entrar com tecnologia e também com pessoas sendo desenvolvidas localmente”. Parte do apoio para a concretização de negócios com a China vem da embaixada brasileira que, em vez da importação da tecnologia chinesa, defende a promoção comercial e a abertura de canais para empresas do Brasil. Para a ministra conselheira Tatiana Rosito, competir no concorrido mercado chinês dá aos empresários brasileiros know-how suficiente para disputar outros mercados. Entre as ações, destaque ainda para a divulgação do turismo e o fortalecimento da rede de institutos para o ensino de idiomas como o mandarim. “A embaixada tem dado muito apoio à cooperação educacional entre estados e prefeituras brasileiras que, através de suas cidades irmãs, muitas vezes começam esse processo de aproximação”, destaca a ministra. Investir no intercâmbio cultural entre os dois países também está nos planos da Associação de Amizade Chino-Latinoamericana e Caribenha visitada pela comitiva. A entidade tem 50 anos e sucursais espalhadas pelas principais províncias da China. O trabalho começou entre as cidades chinesas, mas acabou ganhando repercussão internacional a partir do momento em que passou a envolver cidades irmãs em outros países. O presidente da entidade elogiou a iniciativa pioneira da Assembleia Legislativa, que se prepara para oferecer cursos de mandarim à população do Estado. “Projetos concretos são as vias mais eficazes para fomentar os intercâmbios culturais já que o mandarim é falado pela quinta parte da humanidade”, diz o secretário geral da associação, Wang Hongqiang. “O idioma é a base e por um momento ele parece ser uma barreira. Com esse curso é possível superar esta barreira”, avalia. Depois de 14 dias de programação, a comitiva catarinense encerrou a agenda de atividades na Índia e na China. O grupo voltou ao Estado no último sábado.(Jucinei Cardoso)
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