Assembleia Legislativa do Estado de Santa Catarina Agência AL

Facebook Flickr Twitter Youtube Instagram

Pesquisar

+ Filtros de busca

 

Cadastro

Mantenha-se informado. Faça aqui o seu cadastro.

Whatsapp

Cadastre-se para receber notícias da Assembleia Legislativa no seu celular.

Aumentar Fonte / Diminuir Fonte
23/09/2011 - 19h00min

Ciclo sobre Epilepsia reúne especialistas na Assembleia

Imprimir Enviar
1º iclo de Debates sobre Epilepsia em Santa Catarina
Teve início na manhã desta sexta-feira (23), o I Ciclo Catarinense de debates sobre Epilepsia. Promovido pela Associação Catarinense de Epilepsia (Ascae), o evento que está sendo realizado no Plenarinho Deputado Paulo Stuart Wright, na Assembleia Legislativa, reúne especialistas da área e interessados com o propósito de discutir e informar sobre o tratamento dos portadores deste distúrbio que atinge cerca de 5% da população mundial e 3% da população brasileira. Ao contrário do que a maioria das pessoas pensa, a epilepsia não é uma doença, mas um distúrbio cerebral, como explica Eliete Rocha, presidente da Ascae. “A epilepsia não é considerada uma enfermidade pela Associação Mundial da Saúde. E sim uma crise provocada por um choque elétrico nos neurônios. O tipo mais comum é o conhecido ataque epilético, porém existem diversos”, explicou. O neurologista Paulo Cesar Trevisol Bittencourt explicou que conforme o distúrbio elétrico inicial, as crises são divididas em generalizadas, quando a descarga exagerada inicial envolve simultaneamente, os dois hemisférios cerebrais, e parciais, quando sintomas focais são identificados no seu início. “Entretanto, muitas vezes, as crises parciais são de duração extremamente fugaz e um reconhecimento clínico adequado é impossível de ser feito, sugerindo ser um ataque generalizado. Contudo, em tais casos, um eletroencefalograma (EEG) de bom padrão técnico poderá ser decisivo, evidenciando a origem focal/parcial de uma crise aparentemente generalizada. Ataques parciais devem ser subdivididos em simples e complexos. A diferença básica é que nos primeiros sempre a consciência é mantida, enquanto, no segundo sempre há alteração da mesma”, frisou. Enfatizando este problema, Trevisol ressalta ser corriqueiro observar crises parciais serem erroneamente diagnosticadas como generalizadas. Embora esta seja a situação mais comum, o contrário também está longe de ser uma raridade. Explicação para este equívoco são muitas: “acredito que o precário conhecimento científico de outrora, resultou em ensino deficiente sobre epilepsia e suas manifestações”. (Tatiani Magalhães)
Voltar