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07/11/2011 - 15h53min

Campanha Adoção – Laços de Amor realiza visita casa de acolhimento na Capital

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Casa de Acolhimento Darcy Vitória de Brito
Com o trabalho voltado para a reintegração da criança ao lar familiar, a Casa de Acolhimento Darcy Vitória de Brito, no bairro Mont Serrat, em Florianópolis, busca no fortalecimento da família uma alternativa para que as crianças e adolescentes que passam pela instituição possam retornar as suas casas com segurança, caso contrário elas podem entrar definitivamente na lista para adoção. Paula, de 12 anos, é uma das 20 crianças que vivem no abrigo e, como muitos que ali se encontram, foi afastada do convívio familiar por viver em situação de risco social, submetida a agressões. Porém, ela revela que a saudade dos irmãos tem a feito viver profundos momentos de tristeza. Esta é a realidade na Casa de Acolhimento vivenciada durante a visita feita pela deputada Dirce Heiderscheidt (PMDB), na manhã desta segunda-feira (07). A visita faz parte do ciclo de sete audiências públicas que aconteceram no Estado, que se encerra nesta tarde com mais um debate, a partir das 13 horas, no auditório Deputada Antonieta de Barros, sobre os entraves e carências que prejudicam o andamento dos processos de adoção. Com o apoio da campanha Adoção – Laços de Amor, realizada pelo Parlamento estadual, por intermédio da Comissão de Direitos e Garantias Fundamentais, de Amparo à Família e à Mulher, Tribunal de Justiça, Ministério Público de Santa Catarina e OAB/SC, as audiências tiveram o propósito de intensificar a campanha que visa estimular a adoção de crianças com mais de três anos e grupo de irmãos. Fundada em abril de 2010, a casa de acolhimento Darcy Vitória Brito faz parte do Centro Cultural Casa Anastásia e atende meninas e meninos, entre 7 e 17 anos, que já sofreram algum tipo de abuso sexual ou agressão dentro de casa. Com uma boa estrutura, a instituição conta com 15 funcionários, entre eles assistentes sociais capacitados e dedicados ao atendimento durante 24 horas, com plantões de 12 horas. Porém a falta de recursos é a principal dificuldade apontada pela coordenadora do abrigo, Adriana Kincheski. Segundo a assistente, o valor de R$ 6, 8 mil repassados pelos governos municipal, estadual e federal não supre as necessidades da casa, que nos dias de hoje tem uma despesa pouco maior do que R$ 30 mil. “Precisamos sensibilizar os governos e rever esse valor, sendo que a sobrevivência do espaço hoje se dá por conta da classe empresarial e doações esporádicas”, informou. A deputada Dirce afirmou durante a visitação: “Iniciativas como a campanha e as audiências são formas de descobrir as carências que precisam ser supridas nas casas de acolhimento. Assegurar uma boa estrutura é fundamental às crianças que passam pelo trauma de ter que sair de suas casas vítimas de algum tipo de agressão”. Também presente na visita, a promotora de Justiça da Infância e Juventude de Florianópolis, Cristiane Maestre Boell, que acompanha de perto os casos de crianças para adoção, ressaltou os reflexos positivos da campanha nos cadastros de candidatos a pais adotivos, entre eles a procura de casais interessados em crianças mais velhas. (Tatiani Magalhães)
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