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08/03/2012 - 19h00min

Balanço do dia

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Plenário Osni Régis - Sessão Ordinária
A sessão ordinária de quinta-feira (08) teve como destaque os pronunciamentos em torno do Dia Internacional da Mulher. Entre as felicitações pela data, os parlamentares lembraram que a sociedade ainda precisa avançar em termos de igualdade e justiça social. O Brasil, disse o deputado Jean Kuhlmann (PSD), permanece um país injusto, onde leis precisam ser feitas para assegurar a igualdade social. Ele citou como exemplos as cotas sociais e a recente aprovação no Senado de projeto que prevê punição financeira a empresas que pagarem salários distintos a homens e mulheres que exerçam a mesma função. “Vivemos em um país onde é preciso estabelecer leis para que haja respeito e igualdade entre os seres humanos”, lamentou. A deputada Angela Albino (PCdoB) citou números que colocam o gênero feminino como detentor de apenas 8% das riquezas mundiais, ao mesmo tempo que perfaz cerca de 2/3 dos números totais de analfabetos. O Brasil, prosseguiu a parlamentar, é um dos piores países em termos de participação política feminina e Santa Catarina um dos estados em que há mais desigualdade salarial, onde uma mulher negra chega a ganhar 60% do que recebe um homem branco.\"Este é um dia que gostamos de receber afagos, elogios, em que apreciamos que os homens lavem a louça, mas também é um dia de lembrar a luta internacional para a ampliação das garantias às mulheres”, disse “Todas vivemos uma brutal desigualdade em relação a essa outra metade do planeta, os homens. Nós não queremos despojá-los, mas ser co-partícipes na criação de um mundo mais justo e fraterno”, completou. Em seu pronunciamento, o deputado Sargento Amauri Soares (PDT) sugeriu que os homens usem a data para refletir sobre suas atitudes pessoais. \"Este é um dia para fazer reflexão e, inclusive, autocritica, pois nós homens também precisamos pensar sobre a sociedade machista em que vivemos\". O deputado Serafim Venzon (PSDB) ressaltou a disparidade existente entre a participação feminina no mercado de trabalho e na política partidária. Conforme o parlamentar, enquanto 28% dos postos de trabalho da indústria, 16,5% no comércio e 17,8% no setor da saúde já são ocupados por mulheres, na vida pública esta percentual não chega a 10%. \"As mulheres precisam ter participação melhor nas decisões políticas. E neste ano teremos eleições municipais, uma grande oportunidade para isto\", disse. Da mesma forma, os deputados Neodi Saretta (PT) e José Milton Scheffer (PP) destacaram que a luta por maior inserção feminina prossegue, principalmente nos campos social, profissional e político “Há apenas 80 anos foi estendido o direito do voto às mulheres, que ainda hoje persistem na conquista de novos espaços na sociedade brasileira”, disse Saretta. “Muito já foi conquistado, mas também há muito por ser feito, para que a igualdade seja plena, independente de sexo, cor ou raça”, afirmou Scheffer. Parlamentares destacaram ainda a participação feminina em diversas profissões, antes exclusivas dos homens. O deputado Reno Caramori (PP) citou as mulheres que exercem a profissão de bombeiro, militar, comunitárias e, em especial, as voluntárias. Tais profissionais, disse o parlamentar, além de exercerem suas atividades profissionais e familiares, dedicam parte do seu tempo de descanso ao trabalho nas corporações. \"Faço esta referência porque conheço o trabalho delas, muito importante para as comunidades em que vivem. São mulheres abnegadas, que se doam, e é nosso dever prestar nossa homenagem\", disse. As policiais catarinenses foram lembradas pelo deputado Maurício Eskudlark (PSD). “O setor de segurança pública melhorou muito com o ingresso das mulheres na carreira policial”. Ele falou ainda do lançamento do livro “Segurança Pública, Dialogo Permanente”, idealizado por Maria Helena Hoffmann. “Esta obra é um conjunto de textos de autoria de profissionais civis e militares com larga experiência no setor. Um verdadeiro manual para quem deseja saber mais sobre segurança pública”, disse. Já o deputado Nilson Gonçalves (PSDB) destacou a esposa como exemplo da garra das brasileiras. \"O que seria de nós homens se não tivéssemos as mulheres como parceiras. Em especial a minha esposa, a que mais trabalha, a que mais faz, e que norteia a minha vida. Homenageando a ela, homenageio a todas as mulheres do país\", disse. Outros temas O deputado Valmir Comin (PP) falou sobre a vinda na manhã de hoje de comitiva de empresários e investidores chineses à Assembleia Legislativa em retribuição à visita feita por parlamentares catarinenses ao país asiático para conhecer iniciativas na área da mineração. \"Fomos muito cordialmente recebidos e hoje temos a grata satisfação de recebê-los”, disse. Segundo o parlamentar, os chineses devem ir ainda hoje à SC-Par, UFSC, Complexo Jorge Lacerda e amanhã (09) à região carbonífera para debater com trabalhadores do setor. Conforme o deputado Jailson Lima (PT), a visita da comitiva pode render contatos para a aplicação de tecnologias na extração do minério e para a diminuição da poluição gerada no processo. \"Nós nos sentimos privilegiados pela vinda dos representantes de Henan, província chinesa que detém grande tecnologia na área de carvão\". José Milton Scheffer falou da vinda a Santa Catarina do diretor-geral do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), Jorge Faxe, para conhecer os detalhes do projeto da ponte estaiada em Laguna, na BR-101 Sul. “Pedimos para que o DNIT não mude projeto da ponte. Trocar o projeto agora é um golpe que nós do Sul do estado não aceitamos mais”, disse. Maurício Eskudlark destacou o trabalho realizado pela Superintendência da Polícia Rodoviária Federal em Santa Catarina. \"Precisamos comemorar a redução no número de vítimas fatais alcançado em fevereiro deste ano. O rigor na aplicação de penas e multas está levando à redução da criminalidade e dos acidentes nas rodovias do nosso estado\". Nilson Gonçalves comentou a passagem, nesta sexta-feira, do 161º aniversário de Joinville. “Esta é uma data de comemoração e descanso para esta cidade motora de Santa Catarina. Um dia para se regozijar por tudo o que o município fez pelo Estado. Temos muito orgulho por fazer parte daquela comunidade”, disse. Neodi Saretta destacou a apresentação do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC2), do governo federal, que destinou R$ 75,1 bilhões ao financiamento habitacional e, destes, cerca de R$ 10 bilhões ao Programa Minha Casa, Minha Vida. “Este programa contemplou milhares de brasileiros que historicamente não tiveram acesso à moradia”, disse. O parlamentar comentou ainda a entrega, pelo Executivo federal, de equipamentos agrícolas a 20 municípios catarinenses. “O governo federal vem se fazendo presente nesta região onde persistem as estiagens”. Saretta mostrou-se satisfeito também com a notícia sobre a redução de 0,75 ponto percentual na taxa básica de juro (Selic). “Ainda é uma taxa alta, mas esperamos que continuem baixando, para que possamos gerar mais emprego e desenvolver a economia”, afirmou. Sargento Soares falou do plano de saúde dos servidores públicos estaduais, SC-Saúde, destacando a necessidade urgente de ajustes. “Os médicos estão boicotando e não é pelo pagamento, pois o plano é um dos que mais remunera em média. Estão brigando pela taxa de administração e os servidores e seus dependentes acabam ficando sem atendimento”, disse. (Alexandre Back)
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