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22/03/2012 - 18h30min

Ato comemorativo marca Dia Estadual da Pessoa com Síndrome de Down

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Dia Estadual do Portador de Síndrome de Down
A Assembleia Legislativa de Santa Catarina realizou Ato Comemorativo ao Dia Estadual da Pessoa com Síndrome de Down na manhã desta quarta-feira (21), no Plenarinho Deputado Paulo Stuart Wright. O evento é uma iniciativa do deputado José Milton Scheffer (PP), autor da Lei 15.529/2011, que criou a data em Santa Catarina em referência ao Dia Internacional da Síndrome de Down. Prestigiaram o ato o deputado José Nei Ascari (PSD), presidente da Comissão de Defesa dos Diretos da Pessoa com Deficiência; a presidente da Fundação Catarinense de Educação Especial, Rose Bartucheski; o presidente da Federação das APAEs de Santa Catarina, Júlio César de Aguiar; a técnica da Secretaria de Estado da Educação, Ana Luzia Nunes Caritá; e o presidente da Associação Amor pra Down, de Balneário Camboriú, Marcos Antônio Costa. Também participaram do evento familiares de pessoas com Down e representantes de entidades que desenvolvem trabalhos relacionados à área em todo o Estado. De acordo com José Milton, a finalidade do ato é promover o debate sobre a inserção efetiva das pessoas com a síndrome na sociedade, por meio de mecanismos de inclusão e de desenvolvimento de potencialidades. “Precisamos chamar a atenção dos catarinenses para as pessoas com Down. Queremos que essas instituições falem sobre suas necessidades, dando subsídios para que a Comissão desenvolva um trabalho em apoio à causa”, explicou o parlamentar. O deputado Ascari ressaltou as principais ações da Comissão de Defesa dos Diretos da Pessoa com Deficiência: a compilação da legislação sobre o assunto e o estímulo para que o Estado crie um órgão específico para tratar das políticas públicas voltados aos portadores de necessidades especiais. “São dois grandes desafios para a comissão, que deve intensificar seu trabalho com o intuito de contribuir e construir ações que permitam a inclusão”, salientou. Os participantes da solenidade destacaram ainda a importância de celebrar o Dia Estadual da Pessoa com Síndrome de Down. “Esta data cria o sentimento de que podemos tudo. É um momento em que acreditamos que é possível realizar os nossos sonhos, como a inclusão no mercado de trabalho, nos estudos, na vida em geral. Temos o dever de fazer o melhor por eles e eles têm o direito de ter o melhor”, disse Aguiar, presidente da Federação das APAEs de Santa Catarina, responsável pelo atendimento a 18 mil alunos. “A data é relevante para marcar a luta, debater os ensejos e as necessidades. É um reconhecimento gratificante do trabalho desenvolvido e também um estímulo, para que continuemos trabalhando pelo bem dessas pessoas”, acrescentou Costa, representando todas as entidades que se dedicam à causa em Santa Catarina. Em nome do governador Raimundo Colombo (PSD), a presidente da Fundação Catarinense de Educação Especial reiterou os compromissos assumidos pelo Executivo com as políticas humanas. “A sociedade e o poder público precisam proporcionar oportunidades para que essas pessoas estudem, trabalhem e sejam seres humanos melhores”, falou Rose. Durante o encontro foi exibido um vídeo do programa “Seu Direito”, da TVAL, sobre o tema. A reportagem mostra alguns exemplos de superação: pessoas com a síndrome de Down que atuam no mercado de trabalho, são atletas, constituem famílias. Ao final do ato, foram homenageados Rose Bartucheski, presidente da Fundação Catarinense de Educação Especial; Marilene Borges Alves Leite, da Associação Down Show, de Araranguá; Marcos Antônio Costa, da Associação Amor pra Down, de Balneário Camboriú; e Elizabeth Gomes de Andrade, da Associação Amigo Down, de São José. Palestra O Ato Comemorativo ao Dia Estadual da Pessoa com Síndrome de Down contou com ainda com a participação do escritor gaúcho Vinícius Streda, de 24 anos, que ministrou uma palestra sobre o livro “Nunca deixe de sonhar – Os sonhos e a vida de um jovem com síndrome de Down”. “É uma emoção estar aqui na Assembleia Legislativa para contar a minha experiência de vida”, disse o autor. O livro, que já vendeu cerca de 1.000 exemplares e está na terceira edição, foi produzido em parceria com Carina Streda, psicopedagoga prima de Vinícius. Segundo Carina, passado um ano e meio da publicação do livro, este dia serve para celebrar a repercussão positiva da proposta, mas também representa um convite à reflexão sobre o olhar perante as pessoas com Down. “Precisamos pensar em três aspectos: a ideia equivocada de que eles vão aprender menos, os tabus e preconceitos que envolvem a sexualidade e a questão de estimular a autonomia, para que eles não apresentem um comportamento infantilizado e de dependência”, detalhou. “Estas reflexões tratam da importância do papel daqueles que dão suporte às pessoas com Down. Se tivermos um olhar incapacitante, elas vão acreditar que são incapazes. Precisamos dar a esses sujeitos a oportunidade de acreditarem que eles podem”, concluiu. (Ludmilla Gadotti)
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