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03/10/2011 - 12h00min

Assembleia sedia debate sobre inclusão na educação

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XXIII Simpósio Catarinense de Administração da Educação e XI Seminário Estadual de Políticas e Administração da Educação
Teve início na manhã desta segunda-feira (03), no auditório Antonieta de Barros na Assembleia Legislativa, o XXIII Simpósio Catarinense de Administração da Educação e XI Seminário Estadual de Política e Administração da Educação. O evento, que se estende até o dia 05, reúne professores, gestores da educação e especialistas interessados em discutir e trocar experiências para a promoção de políticas públicas de inclusão escolar. A promoção é da Associação dos Administradores Escolares de Santa Catarina (Aaesc) e da Associação Nacional de Políticas e Administração da Educação (Anpae). O seminário volta a Florianópolis após onze anos, depois de percorrer diversas cidades catarinenses. Conforme o presidente da Aaesc, Eloi Zambon, a cada ano é escolhido um novo eixo temático a ser trabalhado, que nesta edição focou a educação inclusiva. “Optamos por este tema com base nas resoluções adotadas na Conferência Nacional da Educação (Conae) realizada em 2010, que também é um dos eixos temáticos do novo Plano Nacional da Educação (PNE)”. O objetivo, acrescentou Zambon, é “contribuir para o estabelecimento de políticas públicas para a educação e a melhoria da qualidade do ensino básico”. Em sua conferência, a doutora em Educação Adriana Limaverde falou sobre a normatização nacional que define como devem ser realizadas as matrículas de alunos portadores de necessidades especiais tais como transtorno global do desenvolvimento e superdotação. A política nacional de educação especial para a educação inclusiva, disse Adriana, foi formulada com em base estudos realizados em diversos países e é considerada bastante abrangente. “O documento é inovador e nos coloca uma série de desafios para a sua efetivação na prática cotidiana escolar, pois é necessária toda uma organização visando o acolhimento destes alunos”, disse. Ela explicou que as mudanças devem contemplar não só a estrutura das instituições de ensino, mas também as práticas pedagógicas. “A grande mudança não é só nos meios físicos, mas também nas atitudes, muitas delas absolutamente discriminatórias”, observou. Professora da Universidade Federal do Ceará (UFC), Adriana disse ainda que Santa Catarina é hoje um dos estados mais avançados em relação ao tema, que já é tratado nos meios acadêmicos desde 2008. “O debate está sendo feito em muitos estados. Na maior parte deles, infelizmente, a movimentação neste sentido ainda está muito lenta. Santa Catarina, ao contrário, tem se destacado como referência na área”. (Alexandre Back)
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