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27/06/2011 - 18h35min

ANTT apresenta projeto da alça de contorno da Grande Florianópolis

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Audiência Pública com a presença da ANTT
A Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) apresentou, em audiência pública realizada na manhã de hoje (27) na Assembleia Legislativa, o projeto funcional da alça de contorno da Grande Florianópolis. A principal polêmica levantada esteve relacionada à extensão da obra. O debate, realizado por iniciativa da Comissão de Transportes e Desenvolvimento Urbano, presidida pelo deputado Valmir Comin (PP), contou com a participação dos deputados Reno Caramori (PP), Manoel Mota (PMDB), Angela albino (PCdoB), e dos federais Esperidião Amin (PP), Gean Loureiro (PMDB), Pedro Uczai (PT), Carmen Zanotto (PPS) e Edinho Bez (PMDB), presidente do Fórum Parlamentar Catarinense, além de representantes de entidades civis e empresariais. Conforme projeto da ANTT, a via, de 34 km, ligará os municípios de Biguaçu e Palhoça (km 198 e km 218 da BR 101), englobando o trecho de maior movimento da região da Grande Florianópolis. Segundo estudo de trafego realizado, a obra atenderá principalmente ao trânsito de caminhões, responsável por cerca de 11% do número total de veículos. “O contorno deve melhorar substancialmente o fluxo de trânsito, ao desviar grande parte dos veículos de carga, cujas origem e destino ficam fora da região da Grande Florianópolis”, explicou Mario Mandolfo, superintendente da entidade. A obra deve atender ao fluxo atual e à demanda dos próximos dez anos, estimada em 160 mil veículos/dia. Projetada para ter duas pistas, canteiro central e acostamentos, a alça será uma rodovia fechada, com intercessões apenas com as BRs 101 e 282 e com as SCs 407 e 408. Paralelamente, seriam ampliadas o número de faixas nas marginais e a eliminação de travessas diretas e alterações nos retornos e a implantação de câmaras de monitoramento. “São melhorias que serão implantadas por etapas, gerando benefícios à população mais rapidamente”, acrescentou Mandolfo. Se não houver mudanças no cronograma apresentado, a obra deve ter a licença de instalação liberada em março do próximo ano e deve estar concluída em 2015. Extensão da obra Prevista inicialmente para ter 47 km no contrato firmado com a Auto Pista Litoral Sul - empresa que tem a concessão do pedágio no trecho catarinense da BR-101 - a diminuição da extensão da alça de contorno foi a principal questão levantada pelos parlamentares presentes. O deputado federal Espiridião Amin afirmou que o traçado planejado para a obra é impraticável e não atenderá às necessidades do estado. “O traçado não é bom. Não serve ao presente e, a meu ver, compromete o futuro”, disse. Da mesma forma, o presidente do CREA-SC, Raul Zucatto, e o secretário de Desenvolvimento da Região da Grande Florianópolis, Renato Hinnig, frisaram a importância do traçado original. “A ANTT elaborou um projeto para apenas dez anos. Precisamos pensar além, para mais de 20 anos”, disse Zucatto. “Temos que enxergar soluções de médio e longo prazo”, completou Hinnig. O encurtamento do trajeto, ressaltou Mário Mandolfo, deve ser compensado pela diminuição da tarifa cobrada pela Litoral Sul ou através do incremento nas obras previstas. A escolha de qual alternativa será adotada será determinada pelo Ministério dos Transportes. (Alexandre Back)
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