Posse de Altair Silva é o destaque da sessão ordinária desta terça-feira
Na abertura da sessão ordinária desta terça-feira (1º) o presidente do Legislativo, deputado Joares Ponticelli (PP), leu o Ato nº 35/13, que empossou o deputado Altair Silva (PP), de Chapecó, substituindo o deputado Valmir Comin (PP), que pediu licença de 60 dias para tratar de assuntos particulares. Altair prometeu “manter, defender e cumprir a constituição federal e a constituição do estado, observar as leis, desempenhando leal e sinceramente o mandato outorgado pelo povo catarinense”.
Após o juramento de posse, Altair agradeceu a presença de lideranças políticas, amigos e familiares. O parlamentar defendeu a implantação da chamada “ferrovia do milho”, a duplicação da BR-282 de São Miguel do Oeste até Campos Novos, a reconstrução das rodovias estaduais, “que se encontram em um caos”, e a adequação da legislação do estado ao novo Código Ambiental.
Altair, que é técnico agrícola, disse que aprendeu as coisas da política com o ex-deputado Hugo Biehl e fez uma defesa apaixonada da lida no campo e do agronegócio. “Quem tem segurado a inflação é o suor dos agricultores e dos profissionais que trabalham no campo”, afirmou, aludindo ao superávit da balança comercial obtido graças às exportações dos setores agrícola e pecuário. Com a licença do deputado Valmir Comin, Silvio Dreveck (PP) assume a liderança da bancada pepista.
Bolsa família x analfabetismo
Serafim Venzon (PSDB) destacou o fato de que a taxa de analfabetismo entre os brasileiros com mais de 14 anos parou de cair. “Vinha caindo progressivamente”, afirmou. Para o representante tucano, a responsabilidade pela reversão de tendência na taxa de analfabetismo se deve aos programas de renda, em especial ao Bolsa Família. “Infelizmente esses programas, do jeito que estão sendo executados, passam a ter um efeito pequeno, insuficiente perante a necessidade”.
Segundo Venzon, o erro está no fato de que o Bolsa Família, recebido por mais de 15 milhões de famílias, se transformou em rendimento fixo e não é encarado como uma renda eventual. “As próprias pessoas precisam se esforçar para sair daquela situação social”, ponderou.
Dia mundial do idoso
Reno Caramori (PP) destacou a passagem do dia mundial do idoso, celebrado nesta terça-feira. “O mundo está pronto para os jovens porque existiram outros jovens que hoje estão velhos”, declarou o representante de Caçador, que ainda lembrou dos desafios de proporcionar aos idosos acesso à educação, à boa saúde física, ao mercado de trabalho, bem como coibir abusos, negligência e discriminação.
Ana Paula Lima (PT) ressaltou os 10 anos de vigência do Estatuto do Idoso e comemorou o aumento da expectativa de vida, que segundo o IBGE era de 62 anos em 1980 e hoje já é de 75 anos. Segundo Ana Paula, o país possui 23 milhões de cidadãos com mais de 65 anos. “Em 2050 haverá mais idosos que jovens com idade inferior a 15 anos”, informou a representante de Blumenau.
Antonio Aguiar (PMDB) também abordou o assunto e noticiou que os municípios de Santa Terezinha, na Alto Vale do Itajaí, e Papanduva, no Planalto Norte, inauguraram neste fim de semana seus respectivos centros de idosos, espaços de convivência dedicados exclusivamente às pessoas da chamada melhor idade.
Quimioterapia em São Bento do Sul
Aguiar defendeu na tribuna a ampliação e consequente extensão do serviço de quimioterapia oferecido em Jaraguá do Sul para São Bento do Sul, uma vez que neste município está radicado um profissional médico especialista em quimioterapia que se desloca a Jaraguá do Sul para atender, entre outros, pacientes de São Bento do Sul.
Tirou o chapéu
Dirceu Dresch (PT) “tirou o chapéu” para a crítica feita pela presidente Dilma Rousseff à espionagem praticada contra sua pessoa pelos órgãos de inteligência dos EUA. “Disse o que tinha de dizer aos EUA sobre a espionagem. O presidente Obama, sabendo que a presidente faria críticas, não foi à Assembleia da ONU, porque a Dilma apontaria o dedo na cara”, declarou.
Reforma política só para 2016
Dresch lamentou o transcurso do prazo legal para alterar a legislação eleitoral visando as eleições de 2014. “Se perdeu o prazo de se fazer uma reforma política séria. Se discutiu e se falou muito e aí está a prova do que já afirmávamos, esse Congresso não vai fazer a reforma política”, criticou, agregando que a origem da corrupção que assola o país está no financiamento privado das campanhas.
Bombando na internet
Nilson Gonçalves (PSDB) ocupou a tribuna para esclarecer boato que circula na rede acerca de ocorrência de trânsito da qual foi protagonista. Segundo Nilson, ele foi abordado na avenida Brasil, em Balneário Camboriú, defronte a sua casa, por policiais que lhe apontavam armas porque circulou de moto sem capacete por cerca de 200 metros. “Fui abordado por dois policiais, armas em punho, truculentos, que pediram habilitação e documentos. Discuti, sim, não sou marginal, mas em momento algum tentei dar carteiraço”, explicou.
30 anos da Folha do Oeste
Maurício Eskudlark (PSD) destacou a passagem, em 18 de dezembro próximo, dos 30 anos de fundação do Jornal Folha do Oeste, que circula no Extremo Oeste barriga verde. Eskudlark contou que o jornal, fundado em 1983, primeiro se chamou “O Celeiro” e em 1986 mudou o nome para “Folha do Oeste”. “Tem 37 funcionários, lotados na administração, redação, comercial e circulação”, revelou, acrescentando que o jornal apresentou à comunidade um novo projeto gráfico.
BR-163
Padre Pedro Baldissera (PT) relatou visita de comitiva de Guarujá do Sul, município localizado às margens da BR-163, na divisa com a Argentina, ao DNIT, para tratar das condições de tráfego da rodovia, tomada por buracos. “Eles pediram a restauração da BR-163, contemplando uma rua paralela que dá acesso à área industrial do município”, descreveu. Segundo Padre Pedro, a comitiva foi gentilmente recebida pelo superintendente do DNIT em Santa Catarina.
Dia 1º de outubro na história
Em 1º de outubro de 1891 foi instalado o Superior Tribunal do Estado, criado pela Lei nº 104/1891. Também neste dia, em 1894, foi sancionada pelo governador Hercílio Luz a lei que denominou a antiga Desterro de Florianópolis, homenageando Floriano Peixoto, até hoje mal digerida, haja vista que o marechal de ferro foi algoz de dezenas de famílias catarinenses.
Agência AL