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26/09/2013 - 13h10min

Incêndio em São Francisco do Sul repercute na Assembleia

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Incêndio causou nuvem que chegou ao estado do Paraná. FOTO: James Tavares/Secom

O incêndio de terminal marítimo próximo ao Porto de São Francisco do Sul, ocorrido na noite de terça-feira (24) no norte do estado, repercutiu na sessão ordinária da manhã desta quinta-feira (26). A deputada Ana Paula Lima, líder da bancada do Partido dos Trabalhadores, afirmou “que até hoje não se sabe se a fumaça é tóxica ou não”. A parlamentar destacou o pânico da população. “Saíram apavorados de São Francisco do Sul”.

Ana Paula, que foi a única deputada a ocupar a tribuna, também afirmou que “os bombeiros não sabem como apagar o incêndio, se com pó químico ou água”. Para a representante de Blumenau, a catástrofe, cuja coluna de fumaça atingiu o Paraná e pode chegar até o Rio de Janeiro, demonstra “a fragilidade com que se armazena materiais no país. Estou preocupada pelo que aconteceu e preocupada pelo futuro”.

Avicultura em crise
Ana Paula convidou os parlamentares para participarem de audiência pública que debaterá com a comunidade de Nova Veneza e região os problemas da avicultura, e que acontecerá às 17 horas desta quinta-feira, no teatro municipal de Nova Veneza. De acordo com a deputada, o maior problema reside nos financiamentos. “O estado já foi o maior produtor de frango do país, hoje é segundo. É preciso ouvir atentamente o que têm a dizer os avicultores”, declarou.

Violência contra a mulher
Ana Paula ainda repercutiu a constatação do Instituto de Pesquisas Aplicadas (IPEA) de que a lei Maria da Penha não logrou diminuir a morte violenta de mulheres. Segundo o IPEA, em 2001 a taxa de mortalidade de mulheres vítimas de violência foi de 5,41 a cada 100 mil. Após a publicação da lei Maria da Penha, em 2006, a taxa caiu para 5,02 e após para 4,74 em 2007.

Contudo, já em 2010 a taxa superou os índices de 2001, com 5,45, enquanto em 2011 ficou em 5,43. “Uma mulher morre a cada uma hora e meio no Brasil, morre por ser mulher”, deplorou Ana Paula. “Não somos propriedade de ninguém”, reafirmou.

26 de setembro na história
No dia 26 de setembro de 1926 foi inaugurada, em Florianópolis, na sede da Força Pública do Estado, a Seção de Bombeiros, constituídas por membros do 2º Batalhão e Pelotão de Cavalaria, sob o comando do 2º tenente Waldomiro Ferraz de Jesus. Esta seção deu origem ao Corpo de Bombeiro Militar catarinense.

A seção estava legalmente criada desde 1919, através da lei nº 1.228/1919, entretanto só foi instalada sete anos depois. (Os textos que referem o dia atual à história são originários do livro “Datas históricas de Santa Catarina, de 1500 a 2000”, do professor Jali Meirinho).

Vítor Santos
Agência AL

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