Seminário discute impactos e avanços do Programa Mais Médicos em Santa Catarina
Os impactos e avanços do Programa Mais Médicos em Santa Catarina foram discutidos nesta segunda-feira (30), durante o Seminário Mais Médicos para o Brasil, mais saúde para os brasileiros, que aconteceu em Florianópolis. O deputado Volnei Morastoni (PT), que é presidente da Comissão de Saúde da Assembleia Legislativa, participou do encontro e reafirmou que do ponto de vista da saúde pública e das necessidades da população brasileira, o programa está corretíssimo. “Não só por levar mais médicos para os municípios com carência de profissionais, mas também por permitir a abertura de novos cursos de medicina e residência médica”, disse, lembrando que esse assunto inclusive, foi discutido por meio de audiência pública, em universidades de Chapecó, Rio do Sul, Araranguá e Curitibanos. “Estamos no caminho certo e quem ganha são os catarinenses e todo o povo brasileiro”.
Os dados do Programa foram apresentados pela assessora especial do Ministério da Saúde, Lumena Furtado. De acordo com a assessora, Santa Catarina recebeu o reforço de 448 médicos atuando na atenção básica de 199 municípios e 01 distrito indígena. “Até agora são cerca de 1,5 milhão de pessoas catarinenses foram impactadas pelo Programa Mais Médicos”, destacou. No Estado, segundo levantamento do Ministério da Saúde, o número de consultas aumentou em quase 40%. Em janeiro de 2014, foram contabilizadas 5.972.908, contra 4.428.112 em janeiro de 2013. No mesmo período, a quantidade de atendimento Pré-Natal foi elevada em 63,5%, passando de 16.884 em janeiro de 2013, para 27.612 em janeiro de 2014. O número de encaminhamentos para os hospitais diminuiu em 37%.
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No Brasil, o Mais Médicos já registra um crescimento de quase 35% no número geral de consultas realizadas na atenção básica. Foram 5.972.908 em janeiro de 2014 contra 4.428.112 em janeiro de 2013. Entre esses atendimentos, teve destaque o de pessoas com diabetes, que aumentou cerca de 45% - passou de 587.535, em janeiro de 2013, para 849.751 em janeiro de 2014. Os atendimentos a pacientes com hipertensão arterial aumentaram em 5% no mesmo período, e as consultas de pré-natal, em 11%.
O encaminhamento aos hospitais diminuiu em 20%, passando de 20.170 para 15.969. Atualmente, mais de 14 mil profissionais atuam em cerca 3,8 mil cidades. A maioria dos médicos está em regiões de grande vulnerabilidade social, como o semiárido nordestino, periferia de grandes centros, municípios com IDHM baixo ou muito baixo e regiões com população quilombola, entre outros critérios de vulnerabilidade.
Texto: Renata Furlanetto
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