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07/03/2013 - 16h10min

“Perdemos o nosso verdadeiro comandante”, diz Sargento Soares

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Deputado Sargento Amauri Soares (PDT)

A morte do líder latino-americano Hugo Chávez levou o deputado Sargento Amauri Soares (PDT) a fazer um pronunciamento em sua homenagem no Plenário da Assembleia Legislativa, na tarde de quarta-feira, 06/03. “O povo pobre da America Latina perdeu o seu comandante”, disse sobre a importância do ex-presidente para o povo venezuelano e o latino-americano. “Eu e um contingente de militantes populares estamos de luto e sentimos que perdemos efetivamente o nosso verdadeiro comandante”, afirmou.

O deputado falou sobre as análises feitas sobre o governo bolivariano nos últimos anos no Brasil, nas quais a classe economicamente dominante “foi incisiva no objetivo mordaz de satanizar Chávez”. “Fala-se em falta de democracia na Venezuela sob comando de Hugo Chávez, mas em nenhum outro país do mundo houve tantas eleições quanto na Venezuela dos últimos 15 anos. Eleições, referendos, plebiscitos, sempre o povo chamado a tomar decisões importantes para o país”, disse.

O parlamentar também destacou a efervescência cultural e política da sociedade venezuelana durante o governo de Chávez. “Em poucas sociedades do mundo houve tanto debate político quanto na Venezuela. Em nenhuma sociedade latino-americana o debate foi tão intenso e feito por uma quantidade tão grande de pessoas”, afirmou.

O deputado condenou aqueles que chamam seu governo de “populista”, por usar o petróleo para melhorar a vida da maioria da população. “Os governos anteriores de direita exploravam esse petróleo para enriquecer alguns magnatas e para a luxúria de uma casta de burocratas que orbitavam a Pdvsa [empresa petrolífera venezuelana]”, explicou.

Sobre o futuro da revolução bolivariana, Sargento Soares acredita que o movimento vai continuar forte e o atual vice-presidente, Nicolás Maduro, será eleito presidente em nova votação, conforme prevê a Constituição venezuelana, em caso de vacância no poder.

O movimento político do qual Hugo Chávez faz parte começou com uma revolta popular de grandes proporções, chamada de “Caracazo”, que foi reprimida pelo Exército, em 1989. Depois de agir contra a população um grupo de jovens oficiais, entre eles Chávez, decidiu que nunca mais os militares seriam usados para “reprimir o povo”. “A partir disso surgiu o levante de 1992 e a vitória eleitoral em 1998”, contou o deputado. “Como praça da Polícia Militar gostaria muito de que houvesse no Brasil um coronel ou general do status de Hugo Chávez para que a gente tivesse efetivamente um comandante a seguir”, afirmou.

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